Hoje apresentamos a entrevista com Maria Daniela, articuladora política filiada à Articulação e Movimento para Travestis e Transexuais de Pernambuco/AMOTRANS e Rede Nacional de Feministas Antiproibicionista/RENFA. 

A luta pela violência foi uma das principais pautas no movimento feminista. Foi uma das coisas que ajudou a articular os movimentos feministas no Brasil. Mas com o tempo a luta foi assimilada pelos governos, pela direita, pelo capital. O movimento feminista deixou de ser a liderança deste enfrentamento.

🔥Nosso papel, como movimento feminista, é fazer o enfrentamento à essas instituições, ocupadas, em geral, por nossos adversários políticos. E radicalizar, através das práticas, retomando o lugar de protagonista na derrubada do patriarcado, do capitalismo e do racismo!

No dia 02 de março, na Ação Cultural “Qual a força do feminismo em 2023?”, mais de 60 mulheres de diferentes organizações e movimentos feministas da cidade chegaram a uma análise em comum: precisamos radicalizar nossas lutas para enfrentar os desafios postos pela conjuntura! 

Diante de um cenário de avanço do fundamentalismo religioso, ataques à saúde reprodutiva das mulheres, racismo ambiental, questões climáticas e o aumento da violência contra as mulheres, o que o movimento feminista pode esperar da conjuntura e quais os caminhos possíveis para enfrentar esses desafios?

Marcado para a próxima quinta0feira, 02 de março, o debate “Qual a força do feminismo em 2023?”, pretende fazer uma análise de conjuntura com perspectiva feminista antirracista, sobre os desafios para a luta feminista neste ano.