Este estatuto, de concreto, apenas irá impedir que a pessoa-gestante, sobretudo nós mulheres, exerça o direito de defender e decidir sobre sua própria vida durante a gravidez, tornando a gravidez uma obrigação. Por isso afirmamos: Não pode ser prisão, não pode ser obrigação. Gravidez forçada é tortura.

Uma menina do interior do Maranhão morreu na última segunda-feira, 23 de novembro, após a ingestão de um chá de ervas para interrupção de uma gravidez oriunda do estupro e sua mãe foi presa. Se o aborto fosse legalizado no Brasil e se os direitos humanos das mulheres fossem encarados como inalienáveis pela sociedade brasileira, por seus políticos e gestores, certamente conseguiríamos proteger a vida de tantas meninas que já se foram, assim como de muitas que ainda virão.

Com período de inscrições de 24 de novembro a 16 de dezembro de 2022, a iniciativa é uma parceria do SOS Corpo com a Fundação Open Society e pretende apoiar grupos e coletivos de mulheres populares, negras, indígenas, quilombolas, jovens, LBT’s e de mulheres com deficiência do estado.

O documentário “Digo às companheiras que aqui estão”, que conta um pouco da trajetória de Lenira Carvalho a partir dos seus relatos em entrevistas e imagens de arquivo, será exibido no festival no dia 16. Saiba mais!

Neste 28 de setembro, marcada pela luta dos movimentos de mulheres e feministas do Brasil e de toda a América Latina e Caribe, a Frente Nacional Contra a Criminalização das Mulheres e pela Legalização do Aborto vem reafirmar o compromisso com a luta pela legalização e descriminalização do aborto.

Está no ar a campanha “Vote em Quem Defende a Vida e a Dignidade das Mulheres, Meninas e Pessoas que Gestam” da Frente Nacional Contra a Criminalização das Mulheres e Pela Legalização do Aborto.