Essa sua fala é triste, mas não me surpreende. Esse é o pensamento de grande parte da elite brasileira, que quer deixar “cada um no seu devido lugar”, que “não se mistura”, que acha um absurdo um pobre e/ou preto ter o mesmo direito que eles ao lazer, à educação, à habitação – e, como você, falam sobre isso com a maior naturalidade, nem conseguem se atentar ao absurdo dessas considerações. O atual governo é o reflexo de uma sociedade escravagista que sempre teve o olhar nos moldes operantes do patrão e não do trabalhador.

Organizações de mulheres e de defesa da liberdade de expressão e imprensa e dos direitos humanos reforçam apoio à jornalista Patrícia Campos Mello e exigem resposta do Congresso Federal perante o ataque discriminatório realizado em um espaço institucional da Casa – exatamente em uma CPMI instaurada para apurar notícias falsas usadas com fins eleitorais

Em resposta a afirmação racista do Ministro da Economia Paulo Guedes sobre alta do dólar impedir domésticas de irem à Disney, a Federação Nacional das Trabalhadoras Domésticas (Fenatrad) lançou ontem nota de repúdio contra o Ministro.

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O SOS Corpo Instituto Feminista para a Democracia convida à participação em processo de seleção de integrante para sua equipe permanente de trabalhadoras, com atuação político-profissional nas várias práticas de trabalho do SOS Corpo.

Até domingo, diversas ações de visibilidade e defesa de direitos das pessoais transexuais serão promovidas pela Amotrans em Pernambuco. Confira a programação completa e participe!

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Nós repudiamos esses e todos casos de violência que violam nossos corpos, e nossas subjetividades e criminalizam nossas expressões políticas. Denunciamos o recrudescimento do Estado, o avanço da censura sobre as manifestações culturais populares e as violências contra nós, mulheres.

Mestre em educação sexual pela Unesp e autora de livro que auxilia na prevenção de abuso sexual infantil, Caroline Arcari analisa novos movimentos do ministério comandado por Damares Alves em relação à educação sexual: “Método fracassado” – Via Gênero e Número.

Por que o trabalho doméstico é realizado majoritariamente por mulheres pobres e racializadas? Por que parece invisível, se é tão essencial? Por que permanece precarizado e informal, se há leis que o regulam? O que o movimento feminista pode contribuir para que o trabalho doméstico seja dignificado, reconhecido e remunerado justamente? Por Cecilia Gordano Peile, na Revista Bravas.