Diante de um cenário de avanço do fundamentalismo religioso, ataques à saúde reprodutiva das mulheres, racismo ambiental, questões climáticas e o aumento da violência contra as mulheres, o que o movimento feminista pode esperar da conjuntura e quais os caminhos possíveis para enfrentar esses desafios?

Marcado para a próxima quinta0feira, 02 de março, o debate “Qual a força do feminismo em 2023?”, pretende fazer uma análise de conjuntura com perspectiva feminista antirracista, sobre os desafios para a luta feminista neste ano.

Na noite do dia 28 de abril de 2022, representantes de movimentos sociais atuantes no estado de Pernambuco, se fizeram presentes na roda de conversa do Centro Cultural Feminista do SOS Corpo, que discutiu as ações de solidariedade dos movimentos sociais durante a pandemia da COVID-19.

A atividade que teve como tema “Ações de solidariedade: quais os desafios do agora?”, foi um intercâmbio de experiências dos movimento Fórum de Mulheres de Pernambuco, Rede de Mulheres de Pernambuco, Articulação Recife de Luta, MST e MTST Pernambuco.

Aproveitando a distração com Copa e eventos de fim de ano, os deputados fundamentalistas querem aprovar às pressas o Estatuto do Nascituro, que acaba com o aborto em caso de anencefalia e dificulta ainda mais o procedimento em caso de estupro e risco de morte. Pressione agora o relator do projeto, Emanuel Pinheiro, para barrar mais esse retrocesso!

Este estatuto, de concreto, apenas irá impedir que a pessoa-gestante, sobretudo nós mulheres, exerça o direito de defender e decidir sobre sua própria vida durante a gravidez, tornando a gravidez uma obrigação. Por isso afirmamos: Não pode ser prisão, não pode ser obrigação. Gravidez forçada é tortura.

Passados quase 40 anos da implementação das primeiras políticas públicas voltadas para o enfrentamento à violência contra as mulheres nos parece oportuno, por ocasião do dia 25 de novembro – Dia Latino-americano e Caribenho de Luta pelo Fim da Violência Contra as Mulheres –, compartilhar algumas reflexões que temos acumulado sobre tais políticas, sobre o fenômeno da violência propriamente dito e sobre o papel dos movimentos feministas neste âmbito. 

Uma menina do interior do Maranhão morreu na última segunda-feira, 23 de novembro, após a ingestão de um chá de ervas para interrupção de uma gravidez oriunda do estupro e sua mãe foi presa. Se o aborto fosse legalizado no Brasil e se os direitos humanos das mulheres fossem encarados como inalienáveis pela sociedade brasileira, por seus políticos e gestores, certamente conseguiríamos proteger a vida de tantas meninas que já se foram, assim como de muitas que ainda virão.