O livro Gestar, Parir, Morrer: Mulheres Negras, Morte Materna e o Racismo na Saúde, da educadora e pesquisadora do SOS Corpo, Talita Rodrigues, é uma investigação profunda sobre a mortalidade materna em Pernambuco, Brasil, com foco nas desigualdades raciais e no impacto do racismo na saúde pública. Baixe agora a publicação!
A obra analisa a Razão de Mortalidade Materna (RMM) como um indicador crucial da qualidade de vida e saúde das mulheres, evidenciando as disparidades influenciadas por fatores como classe, raça e território. Ela destaca o aumento acentuado da mortalidade materna no contexto da pandemia da COVID-19, trazendo à tona graves problemas de saúde pública e desigualdades existentes entre as regiões brasileiras. Além disso, o livro aborda a maior prevalência de mortes maternas entre mulheres negras em comparação com mulheres brancas, refletindo o impacto duradouro e profundo do racismo no sistema de saúde brasileiro.
Utilizando a Teoria Ecossocial para entender as desigualdades raciais na saúde, a autora estabelece uma conexão entre as experiências passadas de discriminação racial e as desigualdades raciais e étnicas na saúde contemporânea. O livro também discute o impacto social da mortalidade materna e enfatiza a necessidade urgente de enfrentar o racismo na sociedade e no sistema de saúde para eliminar as injustiças vividas pela população negra.
O livro apresenta argumentos e análises cruciais para a conscientização sobre as questões de saúde pública e desigualdades raciais e um chamado para ação e reflexão sobre os impactos destas questões na sociedade brasileira, especialmente entre mulheres negras.
Autora: Talita Rodrigues
Edição: SOS Corpo
Revisão: Cristina Lima
Projeto Gráfico e Diagramação: Letícia Carvalho Capa e ilustrações: Luísa Azevedo
Impressão: Provisual
Produção da Publicação: SOS Corpo Instituto Feminista para a Democracia
Apoio: Pão Para o Mundo e OAK Foundation
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