Num contexto de retrocessos sociais, a disputa de narrativas sobre o sentido e efetivação dos direitos humanos é gigante. Temos uma análise lúcida sobre a dificuldade de garantia e implementação desses direitos desde os governos de esquerda. Hoje, sob governos de ultra-direita, os ataques aos direitos humanos são a marca registrada da gestão Bolsonaro-Mourão e se caracterizam pela promoção do ódio racista e misógino. Para este governo, os corpos que se diferem do padrão são dignos de serem estuprados, violados, assassinados, exterminados. Não há pudor em dizer que bandidos devem ser eliminados e que direitos humanos são apenas para “humanos direitos”. Leia a análise completa.

Um artigo que reflete sobre a necessidade de reestruturar o desejo de seguirmos no enfrentamento ao sistema patriarcal, racista e capitalista, dando algumas pistas de como podemos fortalecer o processo de luta a partir do resgate de processos internacionalistas que coincidiram com a guinada à esquerda em nosso continente. Baixe agora!

No começo de setembro, Balakrishnan Rajagopal, Relator Especial da Organização das Nações Unidas sobre o direito à moradia, advertiu que as proibições temporárias de desocupação estão chegando a seu fim em muitos países, o que poderia provocar um “tsunami de desocupações”. Este tsunami parece estar ocorrendo na Argentina, onde as ocupações de terra começaram a ganhar espaço nas agendas midiáticas e políticas, pondo o problema histórico do acesso à moradia no centro do debate.

Por meio de um Decreto de Necessidade e Urgência, o Estado argentino estabeleceu que 1% dos cargos do Setor Público Nacional será destinado a pessoas travestis, trans, transgênero e transsexuais. Esta conquista histórica do coletivo LGBTIQ+ se circunscreve na luta para alcançar uma Lei Integral Trans.

Seu impacto no feminismo é incalculável. Com sua tese, a primeira doutora em direito do Paraguai defendeu a igualdade de gênero. Foi a primeira mulher integrante do máximo tribunal de justiça do país, embora, paradoxalmente, nunca pôde exercer sua cidadania. Serafina Dávalos é uma das principais referências históricas do feminismo no Paraguai.