Um artigo que reflete sobre a necessidade de reestruturar o desejo de seguirmos no enfrentamento ao sistema patriarcal, racista e capitalista, dando algumas pistas de como podemos fortalecer o processo de luta a partir do resgate de processos internacionalistas que coincidiram com a guinada à esquerda em nosso continente. Baixe agora!
No começo de setembro, Balakrishnan Rajagopal, Relator Especial da Organização das Nações Unidas sobre o direito à moradia, advertiu que as proibições temporárias de desocupação estão chegando a seu fim em muitos países, o que poderia provocar um “tsunami de desocupações”. Este tsunami parece estar ocorrendo na Argentina, onde as ocupações de terra começaram a ganhar espaço nas agendas midiáticas e políticas, pondo o problema histórico do acesso à moradia no centro do debate.
Por meio de um Decreto de Necessidade e Urgência, o Estado argentino estabeleceu que 1% dos cargos do Setor Público Nacional será destinado a pessoas travestis, trans, transgênero e transsexuais. Esta conquista histórica do coletivo LGBTIQ+ se circunscreve na luta para alcançar uma Lei Integral Trans.
O “futuro” do trabalho, rapidamente, como se ingressássemos em um filme de ficção, se converteu em presente.
As mulheres enfrentam uma crise de violência obstétrica agravada pela Covid-19, apesar das leis contra o maltrato e a medicalização excessiva. Leia, na Revista Bravas.
Seu impacto no feminismo é incalculável. Com sua tese, a primeira doutora em direito do Paraguai defendeu a igualdade de gênero. Foi a primeira mulher integrante do máximo tribunal de justiça do país, embora, paradoxalmente, nunca pôde exercer sua cidadania. Serafina Dávalos é uma das principais referências históricas do feminismo no Paraguai.
No Dia Internacional pela Eliminação da Violência contra a Mulher, várias manifestações e apresentações artísticas foram realizadas no Uruguai em diferentes partes do país. via @AFM_mujeres
No Brasil, movimentos, organizações e defensores/as dos direitos sexuais e reprodutivos têm se articulado na Frente Nacional contra a Criminalização das Mulheres e pela Legalização do Aborto. Buscamos ocupar a mídia convencional e a alternativa com artigos e posicionamentos pela extinção da portaria e em defesa do direito ao aborto.
As mulheres não partem, as mulheres desaparecem. O machismo, a indiferença e ineficiência do Estado e uma sociedade tolerante com a violência contra a mulher desaparecem. via @AFM_mujeres
Relatar minha vivência partindo de uma referência audiovisual é estimulante e, inclusive, útil como ponto de partida para pensar que coisas mudaram no deserto australiano, do qual pouco sabemos se não por meio de documentários ou histórias sobre animais e insetos mortais.