Feminismos de Fronteira: práticas insurgentes para resistir e (re) existir

Desde sábado (23) até o próximo 31 de janeiro acontece a 20ª edição do Fórum Social Mundial, desta vez online. Dentro da programação, nesta terça-feira, 26 de janeiro, às 18h30, vai ser transmitida a mesa “Feminismos de Fronteira: práticas insurgentes para resistir e (re) existir”.

A partir de cada práxis política, abrem-se áreas de interpelação e disputa, que geram novos interstícios e espessuras para alimentar um imaginário de transformação social. O encontro de experiências políticas e práticas culturais subalternas é um campo de interação que alimenta uma “epistemologia de fronteira”, segundo Catherin Walsch, cuja originalidade consiste na diversidade e no cruzamento de diferentes correntes filosóficas.

É a ação de movimentos sociais contra-hegemônicos que se constroem com a insurgência política, epidêmica e existencial, abrindo espaços de conhecimento de fronteira. O debate proposto parte dessas premissas e, portanto, nos propomos a analisar e discutir a experiência da luta pelo aborto na Argentina, a revolta no Chile, as lutas anti-racistas no Brasil e transfeministas no Uruguay.  Essas quatro experiências de insurgência política e epidêmica abrirão um diálogo com outras perspectivas presentes nas lutas atuais que serão  comentadas a partir do ecofeminismo e do feminismo local e popular.

O encontro acontece no dia 26 de janeiro, às 18h30, e pode ser acompanhado pelas redes sociais do Fronteras Culturales.

A mesa será composta por:
Alondra Carrillo (Chile) porta-voz do 8M do Chile e candidata independente à Assembleia Constituinte.

María Alicia Gutierrez (Argentina) ativista e acadêmica e uma das coordenadoras da campanha pelo aborto na Argentina.

Delfina Martinez (Uruguai) ativista transfeminista  do Coletivo Mizangas

Analba Brazão Teixeira. (Brasil) Mulher Negra e Feminista Antirracista. Integra o coletivo político e profissional do SOS Corpo – Instituto  feminista para a Democracia. É militante da Articulação de Mulheres Brasileiras e da Articulação Feminista Marcorsur

A mediação será feita por Maria Fernanda (Fronteras Culturales) e Lilian Celiberti (Cotidiano Mujer).

Também haverá a participação de coletivos feministas da fronteira, que irão realizar perguntas e fomentar o diálogo entre as participantes.

A realização desta atividade é do Movimento Fronteras Culturales, ONG Cotidiano Mujer (AFM) e Associação Feminista do Marcosur.

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