“Parece que foi ontem, mas nesse dia 13 de setembro, há exatamente um mês, nós, mulheres do campo, da floresta e das águas, agricultoras familiares, chegávamos a Brasília. Éramos 100 mil mulheres que com garra, força, ousadia e coragem marchamos desde as nossas comunidades para coroar a 6ª Marcha das Margaridas”

Atividade promovida pela Plataforma dos Movimentos Sociais pela Reforma do Sistema Político no IV Encontro Internacional de Participação, Democracia e Políticas Públicas debateu os desafios da efetivação da democracia com participação popular na atual conjuntura.

Por Antonella Sinacore – “Mal chegamos, percebemos que a aldeia artística tinha cerca de 10 construções completamente abandonadas. Pior ainda: íamos construir mais um. Como a crônica de uma morte anunciada. Diante desse panorama, a primeira coisa que fizemos foi questionarmos qual seria o nosso trabalho ali, já que não tínhamos a intenção de seguir fomentando aquela situação.”

Por Diana Mines – O gênero tem estado em pauta ultimamente, entre outros motivos pela crescente violência misógina e pelas campanhas provenientes da igreja católica e do fundamentalismo evangélico contra o que chamam de “ideologia feminista”.

Na condição de Instituto Feminista para Democracia, vimos somar nosso repúdio às vozes das mulheres e homens que fazem o MST contra o despejo do Centro de Formação Paulo Freire, em Caruaru (PE), solicitado pelo INCRA.

Durante a edição do curso Caleidoscópio do mês de agosto, conversamos com mulheres ligadas ao Coletivo de Mulheres de Jaboatão, ao Espaço Mulher e ao MMTR-NE sobre as práticas de transformação do feminismo popular como potência na luta por direitos sociais.

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Na noite de abertura política da Marcha das Margaridas, que contou com a presença de convidadas de todos os movimentos, organizações e partidos de esquerda, um grande anúncio foi feito pelos movimentos feministas articulados nacionalmente: realização de um Encontro Nacional dos Movimentos Feministas no próximo ano, 2020.