Priorizar o desenvolvimento fetal no lugar da autonomia, integridade e bem estar infantil, não pode ser considerado como nada menos do que tortura autorizada pelo Estado. Leia nota da Frente Nacional Contra a Criminalização das Mulheres e Pela Legalização do Aborto

O SOS Corpo Instituto Feminista para a Democracia manifesta seu total apoio à equipe do Centro Integrado de Saúde Amaury de Medeiros (CISAM) que garantiu, neste domingo (16) o direito ao aborto à menina de 10 anos, do Espírito Santo, estuprada sistematicamente durante 4 anos por um tio.

A publicação é fruto da parceria da FES com o SOS Corpo e reuniu ativistas e religiosas para debater o crescimento da onda conservadora no país, especialmente da influência do fundamentalismo religioso nas instâncias de poder político.

O artigo Laicidade e Direito ao Aborto: interseções e conexões entre o debate feminista secular e feminista religioso, escrito pela pastora Romi Bencke, explora como a luta pelo direito ao aborto deve ser feita também através da religião.

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Sônia Mota, pastora presbiteriana e teóloga feminista da Coordenadoria Ecumênica de Serviço (CESE), falou sobre os interesses geopolíticos violentos e autoritários dos fundamentalismos no processo de colonização do território brasileiro e na opressão contra as mulheres.

Apesar do curto tempo em que ficaram abertas as inscrições para o Caleidoscópio, mais de 80 mulheres se interessaram em aprofundar a conversa sobre religiões, feminismos e laicidade do Estado. Pensando, entretanto no público que fiou de fora e não poderia acompanhar três dias seguidos de discussões, o SOS Corpo apresenta aqui a programação aberta ao público.