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No dia 02 de março, na Ação Cultural “Qual a força do feminismo em 2023?”, mais de 60 mulheres de diferentes organizações e movimentos feministas da cidade chegaram a uma análise em comum: precisamos radicalizar nossas lutas para enfrentar os desafios postos pela conjuntura! 

Dentro de cada indígena há muita espiritualidade. “Viemos da terra. A força da natureza faz valer cada palavra das mulheres indígenas, anciãs, avós e de cada povo. Quando fere nosso território fere nosso corpo, fere nosso espírito”

O feminismo e auto-organização entre mulheres é essencial para combater o fanatismo religioso. Precisamos opor ao fundamentalismo nossas experiências feministas de transformação feita por mulheres que criam territórios de resistência e empatia, que criam territórios de solidariedade e proteção.

Tire os fundamentalismos do caminho é uma campanha lançada por organizações feministas e entidades religiosas – cristãs, afro-brasileiras e indígenas para conter os efeitos nefastos do fundamentalismo religioso.

Integrante da rede que protegeu a garota capixaba conta: movimento feminista e médico corajoso foram cruciais para garantir o direito à interrupção da gravidez. Mas para avançar, é preciso batalha cultural contra o fundamentalismo. Escute Silvia Camurça em entrevista a Gabriela Leite, no Tibungo

São vários fundamentalismos, é um fundamentalismo que tem a sua matriz religiosa mas que também é político, que também eh econômico, que também é racista e é patriarcal.

Se é contra a vida de meninas e de nós mulheres que esse projeto fundamentalista se coloca, nós nessa campanha e nesta aliança queremos reafirmar, que é pela vida das mulheres.