Termo, hoje incorporado pela lógica capitalista, começou a ser difundido nos anos 1980, em grupos feministas e antirracistas. Enxergava-se, no ato, potência de transformação social — inclusive para criar novos imaginários. É preciso recuperá-lo.
A pandemia deixa transparecer os danos causados pelo extrativismo nos países da América Latina. Neste tempo incerto e complexo, evidenciam-se a prepotência, o predomínio do capital sobre a vida e os efeitos da destruição das capacidades produtivas não depredadoras.
O Paraguai, como em outros países da América Latina, ainda está longe de ter políticas de proteção social para quem trabalha com arte e cultura – um dos setores mais afetados pela pandemia – mas também para a população em geral. O cenário se torna muito mais complicado para as mulheres de arte, cujas tarefas são agravadas pela carga de cuidados. Neste contexto de crise, todos os dias eles iniciam sua criatividade para enfrentar o duplo desafio de garantir seus meios de subsistência e continuar fazendo arte.
A representação política e seus mecanismos estão radicalmente afetados pela pandemia: alguns parlamentos da região se reúnem de forma virtual, os compromissos eleitorais do primeiro quadrimestre de 2020 são atrasados, as ações das autoridades são questionadas e há até demissões por causa da pandemia.
A principal preocupação de mulheres e dissidências não é contrair o vírus: é ter a comida diária, é saber como estão outras mulheres de seu entorno que estão longe, é poder ir ao supermercado sem serem violentadas pela polícia. Isso surgiu a partir de uma consulta realizada durante o isolamento social na Província de Córdoba, que logo foi replicada em outros territórios.
Como se vinculam a situação das mulheres, a administração dos recursos naturais e os conflitos relativos ao meio ambiente e à pandemia? Como se reconstrói depois de uma crise de dimensões planetárias? Durante a entrevista, Maite Rodríguez vai costurando, um a um, esses conceitos.
A pandemia questiona, também, a crença tão difundida da supremacia humana sobre a natureza e a aspiração de controle absoluto dela. #RevistaBRAVAS
A Guatemala é um país conhecido por suas abismais desigualdades. Os números se agravam para a população indígena, que é marginalizada por um Estado historicamente racista e misógino que não apenas lhes deixa de lado, mas também utiliza todo o aparelho de poder para seu controle e dominação.
🌊Feminismo gerando ondas 🌊
Organização e luta dos movimentos sociais feministas
Dias 28 e 29 de julho, das 19h às 21h
Carga horária: 4 horas / 40 vagas
Que mundo é esse que nos fez chegar nesse estado de coisas? Uma pandemia incontrolável e veloz avança sobre a vida humana, em escala global. O poder do vírus desafia a ciência, os Estados-nação, as entidades multilaterais. O assombro do mundo vem dos sucessivos anúncios, mesmo nos países do Norte, da incapacidade de salvar vidas e evitar o número de mortes diárias e as imagens terríveis que se espalham velozmente.