Priorizar o desenvolvimento fetal no lugar da autonomia, integridade e bem estar infantil, não pode ser considerado como nada menos do que tortura autorizada pelo Estado. Leia nota da Frente Nacional Contra a Criminalização das Mulheres e Pela Legalização do Aborto

Articulação Feminista Marcosur (AFM) emitiu em seu Sistema de Alertas Regionais, alerta e solidariedade internacional à resistência feminista brasileira em defesa dos direitos sexuais e direitos reprodutivos no país, sob grave ameaça fundamentalista.

A Frente Nacional Contra a Criminalização das Mulheres e Pela Legalização do Aborto mobiliza ação de solidariedade internacional ao CISAM, hospital de referência em procedimentos de aborto legal ameaçado por políticas fundamentalistas. Assine a petição!

Em nota emitida nesta segunda-feira, 17, a ex-ministra de Políticas para as Mulheres do Governo Dilma Rousseff, Eleonora Menicucci prestou solidariedade à menina de 10 anos que foi vítima de estupro continuado por um tio, no Espírito Santo e repudiou atos fundamentalistas.

O SOS Corpo Instituto Feminista para a Democracia manifesta seu total apoio à equipe do Centro Integrado de Saúde Amaury de Medeiros (CISAM) que garantiu, neste domingo (16) o direito ao aborto à menina de 10 anos, do Espírito Santo, estuprada sistematicamente durante 4 anos por um tio.

Os fundamentalistas são cristãos, ministros, pastores e fiéis que, munidos da Bíblia, pregam uma palavra venenosa, distorcida e manipuladora. São fanáticos e suas igrejas tem milhões de seguidores porque o deus deles é o dinheiro e o poder. Queremos os fundamentalismos fora do caminho da vida das mulheres e das crianças. Queremos crianças de 10 anos brincando seguras inclusive no que lhes é mais íntimo.

A ausência de ação do governo federal e do planejamento eficaz dos governos estaduais e municipais não permitiram que o país tivesse um controle mínimo da disseminação do coronavírus. Com a pressão capitalista por uma reabertura precoce dos serviços não essenciais, uma nova questão tem gerado angústia a milhares de mães e suas crianças: a falta de segurança para a retomada dos trabalhos e das aulas presenciais.

Nesta quinta-feira (13) a Campanha Despejo Zero enviou para o relator especial de moradia adequada da Organização das Nações Unidas (ONU), Balakrishnan Rajagopal, um informe denunciando a destruição de uma escola e a retirada de seis famílias, além da ameaça de despejo de mais 450 famílias sem-terra no acampamento Quilombo Campo Grande, em Campo do Meio (MG).