Na Marcha das Margaridas qualquer tabu acerca desse tema tão importante é quebrado, e a defesa pela autonomia e liberdade sexual das mulheres do campo e da cidade é pautada no debate, na mobilização política que realizam, assim como o combate a todas as formas de violência que se caracterizam nesse e em outros contextos.
Destaques
A 1ª Marcha das Mulheres Indígenas acontece neste 2019 junto à Marcha das Margaridas. Contam com o apoio, na construção e na presença, de diversos movimentos de mulheres e feministas de todo o país.
Serão mais de 2 mil reunidas em Brasília, de 9 a 13 de agosto, realizando o I Encontro e a I Marcha de Mulheres Indígenas no Brasil. Na sequência elas se unem à Marcha das Margaridas, fortalecendo o movimento das mulheres do campo, das águas, das florestas.
Nas milhares de mulheres do campo, das águas e das florestas, Margarida vive! De todos os cantos do Brasil, elas marcham em Brasília por justiça, igualdade e paz no campo e na cidade.
Vera Baroni, da Rede de Mulheres de Terreiro de Pernambuco, falou sobre os processos de resistência histórica dos povos negros e de terreiro contra o fascismo e o fundamentalismo.
A elite midiática e sua influência no atual cenário político brasileiro foi o tema da conversa com Ana Veloso, do Fórum Pernambucano de Comunicação, durante o curso Caleidoscópio. Para a ativista, a luta pela democratização dos meios de comunicação no Brasil enfrenta o avanço dos fundamentalismos.
Nós do coletivo SOS Corpo – Instituto Feminista para a Democracia queremos expressar nosso repúdio veemente as terríveis declarações do Presidente da República dirigidas a Felipe Santa Cruz, atual presidente da OAB sobre o desaparecimento do seu pai, Fernando Santa Cruz, no período da Ditadura Militar.
A jornalista e comunicadora popular do Coletivo Terral, Catarina de Angola, fortaleceu o debate sobre a comunicação como luta política e da comunicação popular como forma de expressão do povo.
Mãe Nice da Jurema, da Rede de Mulheres de Terreiro de Pernambuco, endossa a crítica ao fundamentalismo cristão e denuncia perseguição às religiões de matriz africana e indígena.
Comunidade que tem seu surgimento no início do século XIX, Conceição das Crioulas é referência na organização da luta popular através da liderança das mulheres negras.