Comunicação, arte e a cultura são campos políticos estratégicos para a militância do campo popular em tempos de avanço do conservadorismo. Para Catarina de Angola, do Coletivo Terral de Comunicação Popular, a comunicação e arte são formas de expressão dos movimentos sociais e populares e formas de fazer com que essas pautas cheguem a um conjunto mais amplo da sociedade. Daí a importância de se perceber a comunicação como política, como trincheira e como direito humano.
Em espaços organizados e autogestionados por mulheres a comunicação, a arte e a cultura são instrumentos essenciais na luta por direitos e enfrentamentos às opressões. Para o feminismo, a comunicação popular é a nossa expressão, por ser feita de várias formas e através de linguagens diversas. “Acho que o movimento de mulheres, o movimento feminista está sempre à frente dessas formas de expressão, da expressão como luta”, avalia a comunicadora.
Assista abaixo a participação de Catarina de Angola na Roda de Diálogos Expressões culturais de resistência ao crescimento do conservadorismo “A revolução será pela cultura ou não será!”, que aconteceu no dia 13 de julho durante o curso Caleidoscópio – Corpos Livres, Estado Laico, realizado pelo SOSCorpo.