Em todo o país, coletivos, comunidades e iniciativas dos movimentos sociais têm se organizado de forma autônoma para ajudar as populações que cotidianamente estão desassistidas pelo Estado. Para além da solidariedade assistencialista pregada pelo capital, as iniciativas unem informação e ação política para mostrar que o problema da crise é a desigualdade social provocada pelo sistema.
Destaques
Mulheres em Tempos de Pandemia: O vírus não traz mudanças, somos NÓS quem temos o potencial de mudar tudo! Leia o relato completo!
A pandemia coloca em questão essa “nova razão do mundo” que é predatória e seletiva. Agora, esse repensar do e sobre o mundo irá fazer com que saiamos desse pesadelo de formas diferentes.
Nós, da Articulação Feminista Marcosur, expressamos nossa preocupação com a crise global sanitária, a qual representa um risco para toda a população, levando os Estados a tomar medidas que tem um impacto diferenciado sobre as mulheres e as populações que estão em estado de maior vulnerabilidade. A atual crise econômica e social coloca em evidência o desumanizante modelo econômico capitalista e patriarcal que predomina no mundo.
Ultraliberais querem decidir quem vive ou morre. A maioria — com raça, gênero e classe social segregadas — amarga o medo e a exclusão. É a necropolítica, descrita pelo filósofo Achile Mbembe. Mas a brecha da mudança foi aberta…
Uma cirurgia obriga a uma viagem para São Paulo no meio da pandemia. Uma reflexão sobre privilégios e suas cores.
Se a vida já era difícil, agora estamos vivendo ficção científica ao vivo. Compartilhe sua vivência. Escreva sua história, nos envie suas reflexões, fale do que estamos vivendo, registre esses sentimentos. Pode ser áudio, vídeo, texto, poesia – a ideia é refletirmos sobre a experiência das mulheres em tempos de pandemia. Isso porque, confinadas ou expostas, temos direito à nossa história!
Com a decisão de fechamento do serviço de referência para atendimento a mulheres vítimas de violência sexual para realização do aborto legal, é a vida das mulheres que está em jogo. São sobretudo mulheres empobrecidas, negras e periféricas que tem mais uma vez seus direitos violados.
O Sindicato das Trabalhadoras e Trabalhadores do Comércio Informal de Recife, está em campanha de arrecadação virtual de recursos com a finalidade de suprir o sustento, garantir o isolamento social e a dignidade das famílias das trabalhadoras e trabalhadores camelôs, ambulantes, barraqueiras (os) e feirantes enquanto durar a crise. Clique e seja solidária(o)!
O papel de tomar conta da família, invisível e não remunerado, recai sobre as mulheres. Em meio à crise sanitária, Estado deveria se responsabilizar. Após o desastre, será preciso construir um mundo baseado no bem comum e na solidariedade.