Passados quase 40 anos da implementação das primeiras políticas públicas voltadas para o enfrentamento à violência contra as mulheres nos parece oportuno, por ocasião do dia 25 de novembro – Dia Latino-americano e Caribenho de Luta pelo Fim da Violência Contra as Mulheres –, compartilhar algumas reflexões que temos acumulado sobre tais políticas, sobre o fenômeno da violência propriamente dito e sobre o papel dos movimentos feministas neste âmbito.
25 de novembro
Até aparentes avanços têm origens machistas: garantia ao aborto em caso de estupro, nos anos 40, era para proteger moral da família. O viés machista da Justiça precisa ser enfrentado. Um manifesto pelo direito à vida das mulheres.
O Brasil de Fato Pernambuco entrevistou a pesquisadora do SOS Corpo, Betânia Ávila, que em outubro deste ano representou o Brasil no II Tribunal Ético de Justiça e Direitos das Mulheres Pan-Amazônicas e Andinas.
Em participação no programa especial da FETAPE sobre a pandemia do coronavírus, Maria Betânia Ávila destacou o aumento da violência sexual e política contra as mulheres e sua relação direta com o desgoverno. Ouça!
En un país con 108 denuncias diarias por violencia de género (29.467 entre enero y setiembre de 2019), en el marco del Día Internacional Contra la Violencia de Género se realizó una marcha multitudinaria, concentraciones y performances en todo el territorio nacional.
Las mujeres peruanas, en toda nuestra diversidad, tomamos las calles el pasado 23 de noviembre para exigir justicia y demandar al Estado la protección de nuestros derechos. Por la eliminación del patriarcado, el machismo y los fundamentalismos.
La actividad se realizó en la Plaza Italia de Asunción, antes de la marcha por el Día Internacional contra la Violencia hacia las Mujeres y tuvo repercusión internacional. Unas 60 mujeres se sentaron en la mitad de la plaza a trenzarse el cabello las unas a otras, para simbolizar los vínculos de confianza ente las mujeres.
De acordo com o Atlas da Violência divulgado em 2019, entre 2007 e 2017 houve um aumento de 30,7% dos casos de feminicídio. Este ano, o Estado de Pernambuco já registrou 34 mil casos de violência doméstica. Na semana do 25 de Novembro, Dia Internacional pela Eliminação da Violência Contra as Mulheres, o Fora da Curva perguntou Por que ainda é preciso lutar pelo fim da violência contra as mulheres?
Esses espaços públicos oferecem acolhimento gratuito a mulheres vítimas de violência doméstica ameaçadas de morte e aos seus filhos menores de idade. O refúgio provisório é essencial, tanto à sobrevivência quanto por dar os suportes psicológicos, sociais e jurídicos para que elas saiam da situação de vulnerabilidade.
Fórum de Mulheres de Pernambuco (FMPE) realiza no dia 29 de novembro mais uma Vigília Pelo Fim da Violência contra as Mulheres. Com velas, cartazes e intervenções artísticas, as mulheres sairão em cortejo pelas ruas do centro do Recife em memória às vítimas e em exigência às políticas públicas de combate a esse tipo de violência.