Passados quase 40 anos da implementação das primeiras políticas públicas voltadas para o enfrentamento à violência contra as mulheres nos parece oportuno, por ocasião do dia 25 de novembro – Dia Latino-americano e Caribenho de Luta pelo Fim da Violência Contra as Mulheres –, compartilhar algumas reflexões que temos acumulado sobre tais políticas, sobre o fenômeno da violência propriamente dito e sobre o papel dos movimentos feministas neste âmbito. 

No Dia Internacional pela Eliminação da Violência contra a Mulher, várias manifestações e apresentações artísticas foram realizadas no Uruguai em diferentes partes do país. via @AFM_mujeres

O dia 25 de novembro, Dia Internacional pela Eliminação da Violência contra a Mulher, foi comemorado com muita música em um país onde fanáticos religiosos cercam as poucas instituições que promovem uma perspectiva de gênero nos problemas sociais.

Até aparentes avanços têm origens machistas: garantia ao aborto em caso de estupro, nos anos 40, era para proteger moral da família. O viés machista da Justiça precisa ser enfrentado. Um manifesto pelo direito à vida das mulheres.

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“Lançamos este manifesto, mobilizadas e organizadas contra as formas de violência econômica que têm se articulado com a violência patriarcal, racista e xenófoba. Queremos condenar todas as formas de violência contra mulheres, travestis, trans, lésbicas, bissexuais e não binárias.”

O Brasil de Fato Pernambuco entrevistou a pesquisadora do SOS Corpo, Betânia Ávila, que em outubro deste ano representou o Brasil no II Tribunal Ético de Justiça e Direitos das Mulheres Pan-Amazônicas e Andinas.

Em participação no programa especial da FETAPE sobre a pandemia do coronavírus, Maria Betânia Ávila destacou o aumento da violência sexual e política contra as mulheres e sua relação direta com o desgoverno. Ouça!

En un país con 108 denuncias diarias por violencia de género (29.467 entre enero y setiembre de 2019), en el marco del Día Internacional Contra la Violencia de Género se realizó una marcha multitudinaria, concentraciones y performances en todo el territorio nacional.

Las mujeres peruanas, en toda nuestra diversidad, tomamos las calles el pasado 23 de noviembre para exigir justicia y demandar al Estado la protección de nuestros derechos. Por la eliminación del patriarcado, el machismo y los fundamentalismos.