No âmbito do Dia Internacional da Mulher Rural, dezenas de camponeses saíram às ruas para exigir o reconhecimento de seus direitos, a proteção dos recursos naturais e a erradicação das desigualdades de gênero.

A Jornada Política das Mulheres em Brasília no mês de agosto não foi transmitida pela mídia tradicional, o que não é novidade. Mas coletivos e comunicadoras/es independentes se juntaram para colocar as pautas do movimento de mulheres em evidência no Brasil e no mundo, a exemplo da cobertura colaborativa de comunicação feminista feita pela Articulação de Mulheres Brasileiras.

“Parece que foi ontem, mas nesse dia 13 de setembro, há exatamente um mês, nós, mulheres do campo, da floresta e das águas, agricultoras familiares, chegávamos a Brasília. Éramos 100 mil mulheres que com garra, força, ousadia e coragem marchamos desde as nossas comunidades para coroar a 6ª Marcha das Margaridas”

Por Andressa Zumpano / CPT Maranhão – Carta Final da TEIA declara repúdio às violências e violações cometidas pelos grandes projetos. “Nós, nossas sementes, nossas florestas, nossas nascentes e rios, nosso fogo, nossas lutas, nossa rebeldia, nossas alegrias e nossa união vão correr cada vez mais fortes por este nosso Chão Sagrado”, afirmam.

Durante a edição do curso Caleidoscópio do mês de agosto, conversamos com mulheres ligadas ao Coletivo de Mulheres de Jaboatão, ao Espaço Mulher e ao MMTR-NE sobre as práticas de transformação do feminismo popular como potência na luta por direitos sociais.

Por Analba Brazão – “Escolho esta bela frase da companheira indígena Dona Lavínia, da Organização de Mulheres Indígenas de Roraima (OMIR), para iniciar o relato sobre a experiência de estar longe e perto, a um só momento, e de como isto foi importante para mim.”
#AMBnasMarchas

A reunião teve como objetivo discutir questões relacionadas à mulher rural quilombola e deliberar o apoio da CESE à CONAQ para a realização do 2º encontro nacional de mulheres quilombolas que irá acontecer no próximo ano.