Assassinato da vereadora tornou-se símbolo da luta pelo fim da violência política no Brasil. Tragédia ecoou e ampliou a presença delas no legislativo. Mas pesquisa mostra que a maioria continua sendo vítimas de injustiça institucional.

O lilás e os slogans feministas encheram os bairros, as cidades, as praças, as varandas, as janelas, as ruas. Centenas de milhares de pessoas se mobilizaram em todo o país, em marchas e ações descentralizadas.

A Articulação “Mulheres Livres de Violência Paraguai” denuncia que a pandemia afetou principalmente a vida das mulheres e que a violência de gênero aumentou durante o confinamento obrigatório. “Nossas vidas estão em perigo constante, não só por causa do coronavírus, mas por causa da pandemia do machismo!”

Organizações feministas no Peru tomaram as redes sociais no Dia Internacional de Luta das Mulheres, realizaram encontro virtual e ações de incidência em busca de justiça e igualdade.

Primeiro debate ao vivo da série temática “Feministas Pela Vida”, que acontece no próximo dia 1º de abril, às 19h com transmissão pelo canal do CRESS-PE no youtube, conta com a participação de Mércia Alves, educadora do SOS Corpo.

A luta vale a pena! Agora há pressão interna no Senado para PL ser debatido em comissão antes de ir ao plenário. O principal argumento é de que já existe legislação e normativas suficientes para garantir a saúde das gestantes, o que falta é implementação.

Lançada no último dia 25, a Campanha Nacional #NemPenseEmMeMatar já é mais um marco histórico do movimento feminista brasileiro ao reunir mais de 360 coletivos e organizações para denunciar o aumento do assassinato de mulheres e cobrar ações efetivas do Estado contra os feminicídios.