Ato convocado pela Frente Nacional contra a Criminalização de Mulheres e pela Legalização do Aborto e a Frente Parlamentar Feminista Antirracista ocupou o Congresso Nacional, ocupou o Congresso Nacional nesta quarta-feira, 13 de julho.

Garantir o direito universal ao aborto para todas as mulheres é uma radical proposição de avanço democrático por legitimar o direito ao aborto, na forma da lei, como possibilidade de escolha soberana das próprias mulheres. 

1

Em novo ataque contra as mulheres, o governo agora quer ampliar o controle eugênico e racista de nossos corpos, violando nossa saúde sexual e reprodutiva. Através da Portaria 13/2021, SCTI – MS, o governo está implementando não apenas o controle, mas o impedimento reprodutivo de mulheres em situação de rua, o que se apresenta como promoção de práticas eugênicas, racistas e coloniais que persistem na atualidade com protagonismo do Estado brasileiro e de empresas farmacêuticas internacionais.

Uma coisa é certa: o próximo prefeito ou prefeita do Recife vai ser o responsável por gerir uma grande crise na saúde. Além dos problemas causados pela pandemia da Covid-19, há consultas, cirurgias e exames que foram adiados e as consequências disso. A saúde da mulher nesse cenário foi o tema do programa Fora da Curva, das rádios Universitária FM e Paulo Freire AM, em parceria com o projeto Adalgisas, SOS Corpo Instituto Feminista para a Democracia e Centro das Mulheres do Cabo.

Apenas 42 hospitais realizam procedimento legal no Brasil, enquanto há 500 mil estupros por ano. Grupos religiosos propõem punitivismo — mas solucionar violência estruturante exigirá ensino de sexualidade e igualdade de gênero nas escolas. Por CFEMEA.

Articulação Feminista Marcosur (AFM) emitiu em seu Sistema de Alertas Regionais, alerta e solidariedade internacional à resistência feminista brasileira em defesa dos direitos sexuais e direitos reprodutivos no país, sob grave ameaça fundamentalista.

Com a decisão de fechamento do serviço de referência para atendimento a mulheres vítimas de violência sexual para realização do aborto legal, é a vida das mulheres que está em jogo. São sobretudo mulheres empobrecidas, negras e periféricas que tem mais uma vez seus direitos violados.