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esta quinta, dia 11 de abril, a partir das 19h, faremos no Recife o lançamento do documentário “Encantadas – Mulheres e suas lutas na Amazônia”. Dirigido por Taís Lobo (Geodésica), e produzido por Milena Argenta (Cfema), o filme retrata a resistência das mulheres defensoras de direitos humanos em diversos territórios da Amazônia. Indígenas, quilombolas, ribeirinhas, pescadoras, agricultoras, as mulheres amazônicas lutam pelo reconhecimento de suas terras, pela preservação das águas, pelo direito de viver bem, em harmonia com a natureza, e por respeito às suas culturas e seus modos de vida.

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Há uma tentativa do apagamento da memória da resistência política e da leitura crítica sobre o período da ditadura militar de 1964. Resgatamos aqui a memória das militantes feministas que vivenciaram este período na própria pele.

Nesta sexta-feira (22) foram assassinados a Coordenadora do Movimento dos Atingidos por Barragens (MAB) Dilma Ferreira Silva, seu esposo Claudionor Costa da Silva e de um amigo do casal, Hilton Lopes. Dilma foi atingida pela barragem de Tucuruí no Pará, vivia e militava no assentamento Salvador Allende, na zona rural de Baião/PA. Este crime bárbaro é mais uma violência sofrida pelo movimento.

Hoje, 14 de março, completa-se um ano da execução sumário de uma vereadora lésbica, de pele negra e moradora da favela da Maré. As quatro balas certeiras que atingiram o rosto de Marielle são reflexos das balas “perdidas” que continuam a dizimar a população negra e periférica. Suspeitos foram presos, mas quem mandou metralhar nossa esperança?

Entidades e movimentos de todo o país que atuam na defesa da alimentação de qualidade como direito, para todos, preparam para o próximo dia 27, quarta-feira, nas capitais e cidades do interior, o chamado banquetaço. No Recife banquetaço acontecerá em frente ao Armazém do Campo, Av. Martins de Barros, 387, das 12 às 15 horas

O 8 de março vai ser a primeira grande manifestação nacional contra o governo de Bolsonaro. Em todas as regiões, as brasileiras estão se organizando há meses para realizar marchas, protestos e até mesmo carnavais pela democracia, por direitos e por justiça para Marielle Franco, ex-vereadora do Psol, executada na região central do Rio de Janeiro há quase um ano, 14 de março de 2018. Há consenso forte nos estados sobre a importância de denunciar o aumento do feminicídio, principalmente entre as mulheres negras, o aumento dos crimes de ódio, entre eles o racismo e a lgbtfobia, além do fascismo e da permissividade em relação às violências sociais cotidianas.

Se existem outros países em situação de miséria, por que os EUA e seus aliados não se mobilizam para levar “ajuda humanitária” para os bilhões de habitantes da terra que vivem na miséria atualmente?

Encerra-se hoje o I Seminário Nacional de Gênero e Serviço Social – SENAGESS, que abordou a temática “Capitalismo, Serviço
Social e a heteronormatividade: debatendo as opressões de classe, gênero, raça/etnia e sexualidade” e aconteceu na Universidade Federal de Alagoas, Campus Maceió, nos dias 18, 19 e 20 de fevereiro de 2019. A conferência de encerramento conta com a contribuição da educadora do SOS Corpo, Verônica Ferreira.