Por Analba Brazão – “Escolho esta bela frase da companheira indígena Dona Lavínia, da Organização de Mulheres Indígenas de Roraima (OMIR), para iniciar o relato sobre a experiência de estar longe e perto, a um só momento, e de como isto foi importante para mim.”
#AMBnasMarchas

O diálogo entre dirigentes de tantas origens diferentes foi possível graças à tradução simultânea em três idiomas: inglês, francês e espanhol. Eram margaridas do Brasil, Colômbia, Uruguai, Argentina, Peru, Chile, Bolívia, Panamá, El Salvador, Guatemala, Honduras, Barbados, República Dominicana, Gana, Uganda, Congo, Camarões, Quênia, Nigéria, Níger, Chade, Inglaterra, Espanha, Bangladesh e Nepal.

Em meio a milhares de pessoas circulando pelo Pavilhão de Eventos do Parque da Cidade, havia a possibilidade de desfrutar de um momento para exercitar o autocuidado e debater sobre o seu significado junto à noção de cuidado entre ativistas.

Na ocasião, foi lançado o documento Contribuições para uma regulação democrática das grandes plataformas que garanta a liberdade de expressão na internet, elaborado pelo Intervozes, Observatorio Latinoamericano de Regulación Medios y Convergencia (Observacom), Instituto Brasileiro de Defesa do Consumidor (IDEC) e Desarrollo Digital.

No dia 13 de agosto aconteceu no Parque da Cidade, em Brasília, a oficina de Corpo e Sexualidade na programação da Marcha das Margaridas. Mulheres da Articulação de Mulheres Brasileiras e da Marcha Mundial de Mulheres puxaram a roda de conversa para provocar o debate sobre o 8o eixo da Marcha das Margaridas 2019: autonomia dos corpos!