Em 28 de setembro, o Paraguai aderiu à “Ação global pelo aborto legal e seguro” com um ato de visibilidade no qual um manifesto foi lido acompanhado por 20 organizações feministas.

Alguns dias antes do dia 28 de setembro, Dia Mundial de Ação pelo Aborto Legal, Oaxaca deu um passo histórico na vida das mulheres e se tornou a segunda entidade mexicana a legalizar o término voluntário da gravidez. No Equador, no entanto, a Assembléia Nacional decidiu continuar forçando meninas, adolescentes e mulheres estupradas a dar à luz.

As forças conservadoras no poder lideram a pauta antifeminista, atentando contra a vida, a liberdade e a autonomia das mulheres como parte importante de seu projeto de restauração e aprofundamento da velha ordem excludente. Esse alerta tem como objetivo desmascarar a estratégia dos conservadores.

A música é o meio pelo qual vozes silenciadas encontram vida. Realizado por Católicas pelo Direito de Decidir, o projeto musical “Ventre Laico Mente Livre” foi criado como estratégia para debater os direitos sexuais e reprodutivos das mulheres.

Dia 28 de setembro é o Dia de Luta pela Descriminalização do Aborto na América Latina e no Caribe. No Brasil, o fundamentalismo e as forças conservadoras no poder têm influência direta para criminalização e na caça à autonomia das mulheres em decidir sobre suas próprias vidas.

O Festival pela vida das Mulheres 2019 acontece em diversas cidades brasileiras de 22 à 28 de setembro, e promove ações reflexivas, informativas, formativas e político-culturais. Saiba mais!

Talita Rodrigues compartilhou a experiência de atuação do Coletivo Mangueiras na periferia de Recife e Salvador através do projeto InfoBike – Pedalando Por Direitos, na edição de julho do curso Caleidoscópio: Corpos Livres, Estado Laico.

O ano de 2018, apesar de seu cenário conservador e golpista, foi um ano de vitória no campo da legislação relativa aos direitos sexuais e reprodutivos das mulheres. Um projeto de lei que previa o retrocesso de criminalizar em qualquer circunstância as mulheres que recorrem ao aborto não conseguiu chegar ao Plenário da Câmara Federal dos Deputados por pressão feminista nas redes e nas ruas! É simbólico que, como reação a nossa força, a pastora evangélica anti-feminista Damares Alves tenha sido escolhida para assumir o Ministério da Mulher. Defendendo o Estatuto do Nascituro, bolsa-estupro e a classificação do aborto como crime hediondo e inafiançável. Este é o cenário de desafios históricos que se desenham para 2019 e, por isso, convidamos todas e todos para conversar sobre Como legalizar aborto no Brasil?