Integrante da rede que protegeu a garota capixaba conta: movimento feminista e médico corajoso foram cruciais para garantir o direito à interrupção da gravidez. Mas para avançar, é preciso batalha cultural contra o fundamentalismo. Escute Silvia Camurça em entrevista a Gabriela Leite, no Tibungo

São vários fundamentalismos, é um fundamentalismo que tem a sua matriz religiosa mas que também é político, que também eh econômico, que também é racista e é patriarcal.

Se é contra a vida de meninas e de nós mulheres que esse projeto fundamentalista se coloca, nós nessa campanha e nesta aliança queremos reafirmar, que é pela vida das mulheres.

Priorizar o desenvolvimento fetal no lugar da autonomia, integridade e bem estar infantil, não pode ser considerado como nada menos do que tortura autorizada pelo Estado. Leia nota da Frente Nacional Contra a Criminalização das Mulheres e Pela Legalização do Aborto

Como parte de la campaña de la Articulación Feminista Marcosur, el equipo de CISCSA y otras compañeras activistas nos sumamos a la marcha del lunes 9 de marzo para pensar colectivamente sobre los fundamentalismos que nos quieren imponer una única forma de sentir, pensar y vivir.

A construção do Estado Democrático de Direito se faz com o fortalecimento da democracia e das instituições democráticas, com a garantia dos direitos humanos, com o enfrentamento das desigualdades e com a participação popular com liberdade de expressão e de organização. Inaceitável que o Presidente da República promova ações que ataquem estes pilares.

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O Movimento de Luta Contra a Aids, aqui representado pela ANAIDS, RNP+BRASIL, MNCP e RNTTHP, REPUDIA as declarações do presidente da República, afirmando que as pessoas com HIV/Aids são uma “despesa” à sociedade.

A partir da Articulação Feminista Marcosur, expressamos nossa indignação e preocupação com a escalada autoritária na América Latina e no Caribe, que está causando violação permanente dos direitos dos cidadãos e, em muitos casos, agressão física e morte da população protestante.

Ela flerta com o fascismo, mas submete a nação aos poderes globais. É totalitária – mas não impõe a lógica do Estado, e sim a da Mercadoria, da Empresa, da Meritocracia, do Investidor. Contra tal distopia, a ideia de revolução social.