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Em todo o país, coletivos, comunidades e iniciativas dos movimentos sociais têm se organizado de forma autônoma para ajudar as populações que cotidianamente estão desassistidas pelo Estado. Para além da solidariedade assistencialista pregada pelo capital, as iniciativas unem informação e ação política para mostrar que o problema da crise é a desigualdade social provocada pelo sistema.

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Ultraliberais querem decidir quem vive ou morre. A maioria — com raça, gênero e classe social segregadas — amarga o medo e a exclusão. É a necropolítica, descrita pelo filósofo Achile Mbembe. Mas a brecha da mudança foi aberta…

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Mulheres acumulam tarefas pelo cuidado da família e da casa — e ficam mais expostas à violência doméstica. Crise sanitária é ainda pior para negras e pobres. Movimento feminista, em ascensão, pode cumprir papel importante.

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O papel de tomar conta da família, invisível e não remunerado, recai sobre as mulheres. Em meio à crise sanitária, Estado deveria se responsabilizar. Após o desastre, será preciso construir um mundo baseado no bem comum e na solidariedade.

Por Carla Batista: O II Encontro Plurinacional das que Lutam, posicionamento sobre a convocatória de Assembléia Constituinte e um 8 de março que promete mobilizações todo o mês de março, em todo o país.

A questão é que a “conscientização” almejada institucionalmente sobre o tema não tem como base nenhum conhecimento, mas ideologia: a velha ideologia patriarcal fundamentalista religiosa e cisheteronormativa em que mulher boa é mulher submissa.