Organizado por diferentes coletivas de ação político-cultural de Recife, o #OcupaCCF trouxe em múltiplas linguagens, a arte como instrumento da luta feminista antifascista e antissistêmica.
feminismo antissitêmico
Alguns dias antes do dia 28 de setembro, Dia Mundial de Ação pelo Aborto Legal, Oaxaca deu um passo histórico na vida das mulheres e se tornou a segunda entidade mexicana a legalizar o término voluntário da gravidez. No Equador, no entanto, a Assembléia Nacional decidiu continuar forçando meninas, adolescentes e mulheres estupradas a dar à luz.
Patricio Dobrée e Elsy Vera fizeram o livro “Rota crítica da violência sexual em contexto de emergência: guia de resposta rápida e prevenção”, apresentado recentemente no Paraguai.
Diante da crise política no Peru e dos incontáveis e graves casos de corrupção que afetam o combate à violência de gênero, feministas aderem à mobilização nacional “Que se vão todos” e saem às ruas em defesa da democracia e igualdade.
As notícias sobre feminicídios no Peru são o pão diário da mídia. A cada dois ou três dias a morte de uma mulher é relatada devido à violência de gênero, número que demonstra a sociedade profundamente patriarcal em que vivemos.
Diante do aumento de ocorrências, psicóloga busca nexos com as crises contemporâneas. Mortes autoinfligidas são crescentes entre grupos que perdem perspectiva de presente e futuro: adolescentes, indígenas e PMs, por exemplo.
A música é o meio pelo qual vozes silenciadas encontram vida. Realizado por Católicas pelo Direito de Decidir, o projeto musical “Ventre Laico Mente Livre” foi criado como estratégia para debater os direitos sexuais e reprodutivos das mulheres.
Terceira produção da Série “Diálogos Feministas” traz diálogos coletivos em torno dos desafios do ativismo na internet, em debate organizado pela Friedrich Ebert em parceria com o SOS Corpo.
No próximo domingo, dia 06, a programação do #OcupaCCF reunirá diversas coletivas político-culturais de Recife em ação artivista de combate ao fascismo.
Repercutindo dados do Anuário Brasileiro de Segurança Pública de 2019, Verônica Ferreira, integrante do SOS Corpo, analisa como no atual contexto brasileiro, a violência está sendo usada para reafirmar o domínio patriarcal contra meninas e mulheres.