O episódio 31 do programa ‘A Casa é Sua’ mostra a articulação de diferentes organizações feministas que estão na campanha pela cassação da chapa Bolsonaro/Mourão e a realização de novas eleições. Assista e assine você também a petição! #CassaChapaTSE #ForaBolsonaroeMourão
marcha das margaridas 2019
A Jornada Política das Mulheres em Brasília no mês de agosto não foi transmitida pela mídia tradicional, o que não é novidade. Mas coletivos e comunicadoras/es independentes se juntaram para colocar as pautas do movimento de mulheres em evidência no Brasil e no mundo, a exemplo da cobertura colaborativa de comunicação feminista feita pela Articulação de Mulheres Brasileiras.
“Parece que foi ontem, mas nesse dia 13 de setembro, há exatamente um mês, nós, mulheres do campo, da floresta e das águas, agricultoras familiares, chegávamos a Brasília. Éramos 100 mil mulheres que com garra, força, ousadia e coragem marchamos desde as nossas comunidades para coroar a 6ª Marcha das Margaridas”
Na noite de abertura política da Marcha das Margaridas, que contou com a presença de convidadas de todos os movimentos, organizações e partidos de esquerda, um grande anúncio foi feito pelos movimentos feministas articulados nacionalmente: realização de um Encontro Nacional dos Movimentos Feministas no próximo ano, 2020.
Por Analba Brazão – “Escolho esta bela frase da companheira indígena Dona Lavínia, da Organização de Mulheres Indígenas de Roraima (OMIR), para iniciar o relato sobre a experiência de estar longe e perto, a um só momento, e de como isto foi importante para mim.”
#AMBnasMarchas
O diálogo entre dirigentes de tantas origens diferentes foi possível graças à tradução simultânea em três idiomas: inglês, francês e espanhol. Eram margaridas do Brasil, Colômbia, Uruguai, Argentina, Peru, Chile, Bolívia, Panamá, El Salvador, Guatemala, Honduras, Barbados, República Dominicana, Gana, Uganda, Congo, Camarões, Quênia, Nigéria, Níger, Chade, Inglaterra, Espanha, Bangladesh e Nepal.
Plataforma Política das mulheres do campo, das águas e das florestas apresenta ao Brasil um projeto sociedade que defende a soberania popular.
As atividades fizeram parte de uma vasta programação da Marcha das Margaridas e tocaram em aspectos de violação de direitos das mulheres e de necessidade do cuidado nesse contexto de tanto individualismo.
Em meio a milhares de pessoas circulando pelo Pavilhão de Eventos do Parque da Cidade, havia a possibilidade de desfrutar de um momento para exercitar o autocuidado e debater sobre o seu significado junto à noção de cuidado entre ativistas.
Dezenas de mulheres estiveram presentes na roda de diálogo “Fundamentalismo: a pedra no caminho da nossa liberdade e autonomia”, que integrou a programação de atividades autogestionadas da Marcha das Margaridas.