Em Santiago do Chile, há uma prisão à qual chegam centenas de cartas, de muito longe e de muito perto. Há, sim, quem quer saber como são seus dias durante a pandemia. Uma professora de literatura conta que, nas prisões, a carta ainda é um meio de comunicação importante e que as mulheres têm medo de morrer ali sem poder ver seus filhos e filhas. E pode ser que estas cartas sejam sua maior companhia.

Por Carla Batista: O II Encontro Plurinacional das que Lutam, posicionamento sobre a convocatória de Assembléia Constituinte e um 8 de março que promete mobilizações todo o mês de março, em todo o país.

Trinta anos se passaram desde o retorno da democracia no Chile. Não é menos tempo para que os vestígios de uma das ditaduras mais violentas da humanidade ficassem para um nunca mais e se construísse uma institucionalidade pública justa e equitativa, e – sobretudo – se restaurassem os direitos fundamentais que foram privatizados.