Apesar da democracia estar melhor estabelecida depois das últimas eleições, o crescimento da extrema-direita na América Latina nos desafia a aprofundar as reflexões para avançar, teórica e politicamente, na construção de uma democracia mais larga, uma democracia em que finalmente caiba quem dela sempre esteve excluída.

O SOS Corpo, apoia o PL 1085, que prevê igualdade salarial entre homens e mulheres, mas levanta algumas questões importantes que devemos, como feministas antirracistas e anticapitalistas pensar melhor.

Ao mesmo tempo que os elementos da conjuntura colocados pelas palestrantes se mostraram desafiadores a nível global, elas expuseram a potência do feminismo e o medo que os inimigos tem de nós!

Hoje, embora a pauta da prevenção e do enfrentamento à violência contra as mulheres esteja amplamente difundida socialmente, os números seguem altíssimos e revelam uma realidade ainda mais alarmante: a realidade melhorou para as mulheres brancas e piorou para as mulheres negras; o Brasil é o país que mais mata mulheres trans no mundo. O que há por trás desses dados? Qual o papel das políticas públicas nesse contexto? Qual a responsabilidade dos movimentos feministas nesse cenário? 

O SOS Corpo propõe um debate público para discutir sobre participação social, partindo de uma análise de conjuntura do Brasil e da América Latina, considerando as diferenças de sistemas políticos, e o crescimento da extrema direita e as resistências impulsionadas pelos movimentos soc