Imagine uma mulher não poder mais decidir sobre quais procedimentos ela vai passar durante o parto.
É isso que vai acontecer se o Conselho Federal de Medicina (CFM) não revogar a resolução 2232/2019, que caracteriza como “abuso de direito” quando uma mulher se recusar a passar por procedimentos invasivos, dolorosos e desnecessários, como ter a barriga empurrada, a episiotomia (corte no perínio) e até uma cesárea sem indicação real. O Ministério Público deu até sexta-feira, dia 25, para que o CFM revogue a resolução. Ou seja: temos apenas 48 horas para pressionar os diretores do Conselho a dizerem NÃO à violência no parto.
Precisamos agir agora e encher as caixas de email deles com recados de milhares de pessoas dizendo que NÃO ACEITAREMOS que as mulheres sejam forçadas a passar por procedimentos invasivos em um momento tão sensível e importante na vida delas! Caso a revogação não aconteça, toda vez que uma gestante recusar um procedimento, os médicos poderão acionar as “autoridades competentes”, como Ministério Público, Conselho Tutelar e até a Polícia. Não pode ser assim!
Os diretores do Conselho nunca foram pressionados antes e nós sabemos como funciona: quando milhares de e-mails começarem a chegar, eles vão saber que somos uma multidão mobilizada e terão que revogar a resolução! Já fizemos isso cinco vezes no Congresso Nacional e conseguimos barrar projetos que atacavam os direitos das mulheres. Agora, é a vez do Conselho Federal de Medicina respeitar os direitos das gestantes.