As contradições e tensões em torno do trabalho produtivo e o trabalho de cuidados das mulheres foi tema da atividade político-cultural do SOS Corpo, que marcou ainda o lançamento da publicação “Trabalhadoras Domésticas: Conflito na Luta por Direitos”, da pesquisadora e educadora Rivane Arantes.

Neste artigo que foi um dos subsídios do último curso nacional Espiral Feminista, que realizamos em março do presente ano, a assistente social e educadora do SOS Corpo, Daniela Rodrigues, traz reflexões do atual contexto do mundo do trabalho, seus impactos nas condições de vida das pessoas e as contradições impostas pela lógica neoliberal de acumulação de riquezas em cima do que é produzido pela classe trabalhadora.

O SOS Corpo, apoia o PL 1085, que prevê igualdade salarial entre homens e mulheres, mas levanta algumas questões importantes que devemos, como feministas antirracistas e anticapitalistas pensar melhor.

💥 Faísca [Ep2]💥O tempo, o custo e a política do cuidado. Conversamos sobre os mundos do trabalho, a política do cuidado, seu custo, além de importância da organização da luta e da figura histórica que foi a nossa companheira, Lenira Maria de Carvalho.

Maria Betânia Ávila (SOSCorpo), Márcia Leite (UNICAMP), Cristiane Soares (IBGE), se reuniram com as professoras Hildete Melo e Maria Cristina Rodrigues (UFRJ) para refletir sobre os elementos em torno da pandemia que revelam como as mulheres estão no centro da pauperização do trabalho no atual contexto, mas também das respostas para atravessá-la.

O home office, forma de trabalho amplamente falado neste contexto de pandemia do covid-19, esconde algumas desigualdades, entre elas a ampliação da divisão sexual e racial do trabalho. Para discutir essas questões, o SOS Corpo realiza no próximo dia 14 uma transmissão ao vivo, com Maria Betânia Ávila e Fran Ribeiro. Não perca!

A “nova fórmula de sucesso” do sistema para explorar a classe trabalhadora, o home office tem ganhado um discurso que naturaliza uma velha prática: a divisão sexual e racial do trabalho. A superexploração sobrecarrega ainda mais o trabalho produtivo e reprodutivo das mulheres.