Nós repudiamos esses e todos casos de violência que violam nossos corpos, e nossas subjetividades e criminalizam nossas expressões políticas. Denunciamos o recrudescimento do Estado, o avanço da censura sobre as manifestações culturais populares e as violências contra nós, mulheres.
violência contra as mulheres
Por Carla Batista – Projetos de lei pedem modificar a Lei Maria da Penha (LMP). Apresentados “a rodo” no Congresso Nacional, pretendem inibir a violência contra as mulheres, como se o problema estivesse na Lei e não nos limites à sua implementação.
O movimento feminista foi às ruas no dia 29 de novembro para denunciar os altos índices de violência contra mulheres. Confira a videorreportagem sobre a ação!
172 mulheres foram assassinadas apenas este ano no Estado.
De acordo com o Atlas da Violência divulgado em 2019, entre 2007 e 2017 houve um aumento de 30,7% dos casos de feminicídio. Este ano, o Estado de Pernambuco já registrou 34 mil casos de violência doméstica. Na semana do 25 de Novembro, Dia Internacional pela Eliminação da Violência Contra as Mulheres, o Fora da Curva perguntou Por que ainda é preciso lutar pelo fim da violência contra as mulheres?
Esses espaços públicos oferecem acolhimento gratuito a mulheres vítimas de violência doméstica ameaçadas de morte e aos seus filhos menores de idade. O refúgio provisório é essencial, tanto à sobrevivência quanto por dar os suportes psicológicos, sociais e jurídicos para que elas saiam da situação de vulnerabilidade.
Fórum de Mulheres de Pernambuco (FMPE) realiza no dia 29 de novembro mais uma Vigília Pelo Fim da Violência contra as Mulheres. Com velas, cartazes e intervenções artísticas, as mulheres sairão em cortejo pelas ruas do centro do Recife em memória às vítimas e em exigência às políticas públicas de combate a esse tipo de violência.
A violência destrói nossa liberdade, subjetividades, impede que nós mulheres tenhamos direito à diversão e ao tempo livre. Estamos nas ruas, nas escolas, nas praças pra dizer basta! Procure outras mulheres, converse com outras mulheres, apoie outras mulheres, juntas vamos reverter o que nos fere e nos mata. Nos queremos todas vivas! #VivasNosQueremos
O Observatório de Direitos Humanos da Nicarágua registra atos de violência política após a repressão do governo, que afetou diretamente 119 mulheres entre 8 de junho e 27 de agosto deste ano.
A oficina de acompanhamento das observações finais do Comitê para a Eliminação de Todas as Formas de Discriminação contra as Mulheres (CEDAW) no Paraguai, foi realizada em Assunção na primeira semana de outubro.