A Federação Nacional das Trabalhadoras Domésticas e diferentes organizações da sociedade civil emitiram nota exigindo a revisão do decreto nº729, do Estado do Pará, que reforça a ideologia escravocrata ao incluir as trabalhadoras domésticas como serviço essencial. Entenda.
trabalho doméstico
A “nova fórmula de sucesso” do sistema para explorar a classe trabalhadora, o home office tem ganhado um discurso que naturaliza uma velha prática: a divisão sexual e racial do trabalho. A superexploração sobrecarrega ainda mais o trabalho produtivo e reprodutivo das mulheres.
No Dia Nacional de luta da Trabalhadora Doméstica, a Federação Nacional das Trabalhadoras Domésticas (Fenatrad) e a Confederação Nacional dos Trabalhadores no Comércio e Serviço (Contracs/CUT) irão realizar uma live sobre o tema. Reserva sua agenda: nesta segunda-feira (27), às 17h, no facebook delas!
27 de abril é o dia de luta das trabalhadoras domésticas. Nestes tempos, mais luta do que nunca. A maioria das diaristas estão sendo dispensadas e demitidas ou estão sendo obrigadas a ir trabalhar em meio a pandemia, sujeitas aos riscos de contaminação por Covid-19 nos ônibus ou no trabalho de limpeza sem os devidos equipamento de proteção. Muitas estão enfrentando a fome e o desemprego. A nota da Fenatrad relembra momentos de luta e conquistas da categoria.
Não custa insistir: as responsabilidades e tarefas de cuidado com a vida devem ser coletivas. Por Carla Gisele Batista, na coluna Mulheres em Movimento.
De acordo com o Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea), em 2018, as mulheres representavam 92% do trabalho doméstico no país. Nas últimas três semanas, não foi raro ouvir falar sobre diaristas que foram dispensadas e ficaram sem renda ou empregadas domésticas que estavam a depender da consciência dos patrões para poder ficar em casa e se proteger do coronavírus.
Essa sua fala é triste, mas não me surpreende. Esse é o pensamento de grande parte da elite brasileira, que quer deixar “cada um no seu devido lugar”, que “não se mistura”, que acha um absurdo um pobre e/ou preto ter o mesmo direito que eles ao lazer, à educação, à habitação – e, como você, falam sobre isso com a maior naturalidade, nem conseguem se atentar ao absurdo dessas considerações. O atual governo é o reflexo de uma sociedade escravagista que sempre teve o olhar nos moldes operantes do patrão e não do trabalhador.
Em resposta a afirmação racista do Ministro da Economia Paulo Guedes sobre alta do dólar impedir domésticas de irem à Disney, a Federação Nacional das Trabalhadoras Domésticas (Fenatrad) lançou ontem nota de repúdio contra o Ministro.
El Congreso Nacional de Trabajadoras Domésticas tendrá lugar en Asunción los días 24 y 25 de agosto y pretende reunir a más de 100 delegadas departamentales.
Hoje o movimento de mulheres de Pernambuco amanheceu mais triste. Perdemos uma grande companheira: Nila Cordeiro dos Santos, uma das […]