Os desafios da participação social na democracia que queremos construir

Na última quarta-feira, 11 de setembro, aconteceu o IV Encontro Internacional de Participação, Democracia e Políticas Públicas da Universidade Federal do Rio Grande do Sul, em Porto Alegre. Dentro da programação do evento, que tiveram debates com o objetivo de compreender quais são os desafios à efetivação da democracia diante da atual conjuntura, foi realizada atividade “Que democracia queremos construir: desafios da participação nos âmbitos local e nacional”, promovida pela Plataforma dos Movimentos Sociais pela Reforma do Sistema Político, pelo Fórum Municipal dos Conselhos da Cidade de Porto Alegre e pelo Núcleo de pesquisa em Participação, Movimentos Sociais e Ação Coletiva da Unicamp.

Carmen Silva, integrante da equipe do SOS Corpo e que representou a Plataforma na atividade, falou sobre o histórico de participação social na crítica e nas elaborações da organização, como a constituição de mecanismos e instrumentos que garantam a real efetivação da democracia direta. Experiências que ainda estavam sendo desenvolvidas, a exemplo da realização de plebiscitos, referendos e leis de iniciativa popular antes do golpe de 2016 e que estão sendo paulatinamente inviabilizadas no contexto do pós-golpe e das eleições de 2018, que colocou na presidência um governo autoritário que mina, a cada dia, a participação social na esfera pública e política. Contudo, segundo enfatizou Carmen Silva, vale destacar o percurso de resistência dos movimentos sociais, que vem construindo formas autônomas que garantam a participação da sociedade.

Assista abaixo a atividade que foi transmitida ao vivo pelo facebook da Plataforma dos Movimentos Sociais pela Reforma do Sistema Político:

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