A Frente Parlamentar Feminista Antirracista com Participação Popular lança nesta sexta-feira, 2 de julho, às 15 horas, a campanha A DEMOCRACIA PRECISA DE DIVERSAS VOZES, com o objetivo de dar visibilidade à questão da violência política de gênero e raça contra as mulheres que estão nos espaços de poder e decisão.

Hoje, dia de ato de rua em favor de #JustiçaporMiguel, vimos reiterar a defesa da democracia e dos direitos humanos. Nos somamos à luta pela apuração célere e punição dos responsáveis pela morte do menino Miguel e reafirmamos a crítica à forma arbitrária como autoridades públicas em Pernambuco atuaram na manhã de sábado, 29 de maio de 2021, reprimindo com brutal violência a manifestação popular em defesa da vida de nossa gente.

Para discutir os caminhos para o enfrentamento da violência política contra mulheres no país, a campanha #QueroMeVerNoPoder, da Plataforma dos Movimentos Sociais pela Reforma do Sistema Político, promove hoje, dia 9/3, às 19h, a live “Elas Cabem no Poder: Mulheres Contra a Violência Política”.

O Brasil de Fato Pernambuco entrevistou a pesquisadora do SOS Corpo, Betânia Ávila, que em outubro deste ano representou o Brasil no II Tribunal Ético de Justiça e Direitos das Mulheres Pan-Amazônicas e Andinas.

Concorrentes aos cargos de vereadoras, vice-prefeitas e prefeitas têm enfrentado sistematicamente intimidações por outros candidatos, ameaças de agressões sexuais, mensagens não solicitadas de fotos de órgãos sexuais masculinos, fake news, xingamentos e até discriminação dentro dos próprios partidos. Leia reportagem completa.

NÓS que construímos o SOS Corpo – Instituto Feminista para a Democracia, no marco do Estado democrático de direito laico, REPUDIAMOS com toda a força de nossas vozes, a decisão da 2ª Câmara de Direito Privado do Tribunal de Justiça do Estado de São Paulo, que impediu o legítimo direito da organização feminista Católicas pelo Direito de Decidir, de utilizar o nome que lhes dá sentido e identidade desde sua origem, há 27 anos.

Pleito municipal será trincheira contra o obscurantismo, mas também oportunidade de virada política, com mais mulheres eleitas e nos debates feministas. Jornada será árdua, mas ações pelo voto descolonizador reacendem esperanças