Convidada pelo Movimento de Mulheres Camponesas para o lançamento da publicação que traz reflexões sobre o Feminismo Camponês Popular, Maria Betânia Ávila tece impressões sobre o livro, que é uma elaboração que se torna importante para a história do movimento feminista brasileiro.

No campo e na cidade, são muitos os problemas que afetam a vida das mulheres. E as violências – resultantes de questões sociais ainda longe de serem resolvidas, como o machismo, a especulação imobiliária e a invasão e devastação de territórios -, tendem a se agravar entre as campesinas, principalmente quando a certeza da impunidade vigora.

Já imaginou um Brasil em que todas as famílias agricultoras tivessem direito à terra e à água, com liberdade e autonomia para plantar como quisessem? Agora imagina se essas mesmas famílias pudessem alimentar todo o país com comida de verdade, sem veneno, respeitando a vida e o meio ambiente.

A sexta marcha das Margaridas está na fase final de organização e recebe até 2 de julho doações e apoios para viabilizar a ida das de mulheres do campo, da floresta e das águas para marchar em Brasília.