A Jornada Política das Mulheres em Brasília no mês de agosto não foi transmitida pela mídia tradicional, o que não é novidade. Mas coletivos e comunicadoras/es independentes se juntaram para colocar as pautas do movimento de mulheres em evidência no Brasil e no mundo, a exemplo da cobertura colaborativa de comunicação feminista feita pela Articulação de Mulheres Brasileiras.

Por Analba Brazão – “Escolho esta bela frase da companheira indígena Dona Lavínia, da Organização de Mulheres Indígenas de Roraima (OMIR), para iniciar o relato sobre a experiência de estar longe e perto, a um só momento, e de como isto foi importante para mim.”
#AMBnasMarchas

O movimento feminista denuncia que o desmonte do Estado prejudica muito mais aqueles e aquelas que já estão nas posições sociais mais dominadas e exploradas, as mesmas pessoas que são constantemente humilhadas pelo presidente: as mulheres, o povo negro, os indígenas, a população LGBTI, pessoas encarceradas, a classe trabalhadora, desempregada, todo mundo que vive na miséria e todas as que lutam pela democracia

2

A 1ª Marcha das Mulheres Indígenas, que tem como tema “Território: Nosso Corpo, Nosso Espírito”, deve reunir 2 mil mulheres de diferentes etnias entre os dias 9 e 13 de agosto em uma articulação histórica contra os avanços neoliberais e o genocídio das populações indígenas

A 1ª Marcha das Mulheres Indígenas acontece neste 2019 junto à Marcha das Margaridas. Contam com o apoio, na construção e na presença, de diversos movimentos de mulheres e feministas de todo o país.

Serão mais de 2 mil reunidas em Brasília, de 9 a 13 de agosto, realizando o I Encontro e a I Marcha de Mulheres Indígenas no Brasil. Na sequência elas se unem à Marcha das Margaridas, fortalecendo o movimento das mulheres do campo, das águas, das florestas.