Em Santiago do Chile, há uma prisão à qual chegam centenas de cartas, de muito longe e de muito perto. Há, sim, quem quer saber como são seus dias durante a pandemia. Uma professora de literatura conta que, nas prisões, a carta ainda é um meio de comunicação importante e que as mulheres têm medo de morrer ali sem poder ver seus filhos e filhas. E pode ser que estas cartas sejam sua maior companhia.

Artigo de Carla Batista apresenta o Liberta Elas, coletivo formado por psicólogas, advogadas, sociólogas e comunicadoras que têm como propósito levar atenção, cuidado e troca para dentro dos presídios femininos na Região Metropolitana do Recife.