Luiza Batista, presidenta da FENATRAD, e Rivane Arantes, educadora do SOS Corpo, são as convidadas para a última noite do ciclo de debates Diálogos Impertinentes sobre o Trabalho Doméstico no Brasil, que vai ao ar nesta quarta-feira, 28 de outubro, às 19h. Saiba mais!

Com as presenças confirmadas de Chirlene dos Santos (Sintrad/PB) e Verônica Ferreira (SOS Copo), segunda noite de Diálogos Impertinentes abordará questões ligadas às condições sociais, de trabalho e as contradições vivenciadas pelas trabalhadoras domésticas em contexto de crise sanitária da Covid-19. Não perca!

A situação das trabalhadoras domésticas na América Latina e no Caribe foi sempre precária, vulnerável e esquecida. Entretanto, com a pandemia, seu trabalho cobrou mais relevância do que nunca nesse setor da economia que emprega uma importante proporção de mulheres na região.

No Paraguai, a suspensão das aulas para evitar mais infecções por coronavírus acrescenta outro ônus à vida das pessoas que cuidam, a maioria das quais são mulheres. Além de sobreviver à pandemia e garantir que não falte comida para a família – e às vezes também para a comunidade -, agora é acrescentado o papel de professoras.

O SOS Corpo realizou na última quinta-feira (14) a sua primeira transmissão ao vivo durante a quarentena do coronavírus. Confira no vídeo como foi a conversa, que discutiu o aprofundamento de contradições do sistema capitalista e a superexploração das mulheres no século XXI.

A “nova fórmula de sucesso” do sistema para explorar a classe trabalhadora, o home office tem ganhado um discurso que naturaliza uma velha prática: a divisão sexual e racial do trabalho. A superexploração sobrecarrega ainda mais o trabalho produtivo e reprodutivo das mulheres.

Onze horas de trabalho e três no ônibus. R$ 400 de renda. Trabalho como ambulante, sob o sol e sem direitos. Desemprego, informalidade recorde e contrarreforma trabalhista obrigam 104 milhões de brasileiros a ser mais precários que nunca.