Os casos denunciados por familiares e pessoas próximas tiveram que ganhar divulgação na mídia, nas redes sociais e nas ações das organizações para que recebessem atenção das entidades encarregadas da proteção às mulheres. Neste artigo, a feminista Clyde Soto nos dá uma visão geral da situação.

Respeitar a vontade dos cidadãos peruanos é uma ação democrática. Feministas rejeitam tentativas tendenciosas de declarar fraude eleitoral, que foram conduzidas de forma limpa e transparente. via @AFM_mujeres

Num contexto de emergência sócio-sanitária que resulta no confinamento e restrição de muitas atividades económicas, os preços das rendas e despejos por incapacidade de pagamento aumentam de forma preocupante.

As mulheres da VUDAS – Vizinhos Unidos em Defesa de um Meio Ambiente Saudável receberam o prêmio Berta Cáceres no dia 5 de março, promovido pela “Rede de Defensores Ambientais” e concedido pelo Congresso Nacional Argentino. A organização de bairro luta há nove anos por um habitat saudável e livre de poluição ambiental. Via @AFM_mujeres

Já em 2019, o percentual de mulheres sem renda chegava a 39,8%. Segundo dados do Observatório para a Igualdade e Não Discriminação do Centro de Documentação e Estudos, a pandemia afetou principalmente o emprego feminino. Os dois setores que mais concentram as mulheres, o trabalho autônomo e o trabalho doméstico remunerado, sofreram quedas significativas.

O Congresso Peruano aprovou a Lei para o Empoderamento das Mulheres Rurais e Indígenas no Plenário da Mulher no 8 de março. A Lei obriga o Estado a trabalhar para reduzir as lacunas de desigualdade das mulheres indígenas.

O lilás e os slogans feministas encheram os bairros, as cidades, as praças, as varandas, as janelas, as ruas. Centenas de milhares de pessoas se mobilizaram em todo o país, em marchas e ações descentralizadas.

A Articulação “Mulheres Livres de Violência Paraguai” denuncia que a pandemia afetou principalmente a vida das mulheres e que a violência de gênero aumentou durante o confinamento obrigatório. “Nossas vidas estão em perigo constante, não só por causa do coronavírus, mas por causa da pandemia do machismo!”