Dia Internacional de Luta das Mulheres não pôde, em 2021, ser de multidões. Mas saímos às ruas e redes, em todo o Brasil, para exigir, durante a pandemia, a volta do auxílio emergencial, vacinas para todos e o fim urgente do governo genocida.

Um contexto difícil se avizinha. Governo brasileiro, cada vez mais atrelado ao fundamentalismo, quer retroceder a um conceito patriarcal e racista de “família” e domesticar as mulheres. Mas feminismo resiste e segue sendo trincheira. Por CFEMEA e SOS Corpo, no Baderna Feminista.

Em 2020, emergem as negras e as mandatas coletivas. Num país em que poder do patriarcado é mais opressor na política, elas enfrentam preconceito, violência e hierarquias para sustentar pautas do feminismo e do Comum

Pleito municipal será trincheira contra o obscurantismo, mas também oportunidade de virada política, com mais mulheres eleitas e nos debates feministas. Jornada será árdua, mas ações pelo voto descolonizador reacendem esperanças

Executivo e legislativo continuam tomados por homens brancos e ricos — e agora há a ameaça do fascismo. Mas em 2020, candidaturas coletivas de grupos excluídos aumentaram, e podem abrir caminho para mandatos que sacudam a política. Leia o artigo do CFEMEA para a coluna Baderna Feminista.

Corporações sustentam governos que trabalham a seu serviço, destruindo confiança na Democracia. Mas foi dentro dela que conquistamos avanços importantes, e apenas uma defesa rebelde em seu nome garantirá ampliação da justiça e igualdade.

Toni Morrison, escritora norte-americana, analisou a capacidade do fascismo se infiltrar em qualquer estrutura. Com tentáculos patriarcais e racistas, ele domestica corpos — e visa eliminar aqueles que o ameaçam. Por isso é, hoje, nosso principal inimigo. Por CFEMEA, na coluna Baderna Feminista.

Corrente em que surfou presidente é antiga e tem raízes profundas: autoritarismo, machismo, concentração de terras, escravidão. Mas pandemia impulsionou debates sobre novos projetos — serão capazes de levantar uma nova onda de resistência?

bservatório criado por organizações e movimentos feministas antirracistas e de Direitos Humanos denunciará retrocessos, fará pressão política e fortalecerá redes de solidariedade. É um caminho para enfrentar viés antidemocrático do governo — que fecha conselhos e espaços participativos

O home office, forma de trabalho amplamente falado neste contexto de pandemia do covid-19, esconde algumas desigualdades, entre elas a ampliação da divisão sexual e racial do trabalho. Para discutir essas questões, o SOS Corpo realiza no próximo dia 14 uma transmissão ao vivo, com Maria Betânia Ávila e Fran Ribeiro. Não perca!