Hoje, embora a pauta da prevenção e do enfrentamento à violência contra as mulheres esteja amplamente difundida socialmente, os números seguem altíssimos e revelam uma realidade ainda mais alarmante: a realidade melhorou para as mulheres brancas e piorou para as mulheres negras; o Brasil é o país que mais mata mulheres trans no mundo. O que há por trás desses dados? Qual o papel das políticas públicas nesse contexto? Qual a responsabilidade dos movimentos feministas nesse cenário?
violência contra as mulheres
Campanha do Levante Feminista contra o Feminicídio em Pernambuco e Ministério Público de Pernambuco convocam audiência pública sobre violências contra as mulheres para pressionar governo a enfrentar epidemia de feminicídios no Estado e a precariedade da rede de acolhimento.
Hoje apresentamos a entrevista com Maria Daniela, articuladora política filiada à Articulação e Movimento para Travestis e Transexuais de Pernambuco/AMOTRANS e Rede Nacional de Feministas Antiproibicionista/RENFA.
A luta pela violência foi uma das principais pautas no movimento feminista. Foi uma das coisas que ajudou a articular os movimentos feministas no Brasil. Mas com o tempo a luta foi assimilada pelos governos, pela direita, pelo capital. O movimento feminista deixou de ser a liderança deste enfrentamento.
Na quarta-feira, 8 de março, feministas de diferentes organizações e movimentos de Pernambuco foram às ruas no Dia Internacional de Luta das Mulheres.
Marcado para a próxima quinta0feira, 02 de março, o debate “Qual a força do feminismo em 2023?”, pretende fazer uma análise de conjuntura com perspectiva feminista antirracista, sobre os desafios para a luta feminista neste ano.
Este estatuto, de concreto, apenas irá impedir que a pessoa-gestante, sobretudo nós mulheres, exerça o direito de defender e decidir sobre sua própria vida durante a gravidez, tornando a gravidez uma obrigação. Por isso afirmamos: Não pode ser prisão, não pode ser obrigação. Gravidez forçada é tortura.
Em uma sessão marcada por muita violência política de gênero contra deputadas da bancada feminista, a votação do Projeto de Lei nº. 478/2007 foi suspensa e adiada para próxima semana.
Organizações apresentam documento com propostas para melhorar a vida das mulheres brasileiras.
Passados quase 40 anos da implementação das primeiras políticas públicas voltadas para o enfrentamento à violência contra as mulheres nos parece oportuno, por ocasião do dia 25 de novembro – Dia Latino-americano e Caribenho de Luta pelo Fim da Violência Contra as Mulheres –, compartilhar algumas reflexões que temos acumulado sobre tais políticas, sobre o fenômeno da violência propriamente dito e sobre o papel dos movimentos feministas neste âmbito.