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Que mundo é esse que nos fez chegar nesse estado de coisas? Uma pandemia incontrolável e veloz avança sobre a vida humana, em escala global. O poder do vírus desafia a ciência, os Estados-nação, as entidades multilaterais. O assombro do mundo vem dos sucessivos anúncios, mesmo nos países do Norte, da incapacidade de salvar vidas e evitar o número de mortes diárias e as imagens terríveis que se espalham velozmente.

A segunda live do SOS Corpo reuniu diferentes movimentos sociais que debateram as saídas que estão sendo construídas pela sociedade civil no enfrentamento da crise provocada pelo coronavírus e pelo governo Bolsonaro. Assista!

O SOS Corpo realizou na última quinta-feira (14) a sua primeira transmissão ao vivo durante a quarentena do coronavírus. Confira no vídeo como foi a conversa, que discutiu o aprofundamento de contradições do sistema capitalista e a superexploração das mulheres no século XXI.

No campo e na cidade, são muitos os problemas que afetam a vida das mulheres. E as violências – resultantes de questões sociais ainda longe de serem resolvidas, como o machismo, a especulação imobiliária e a invasão e devastação de territórios -, tendem a se agravar entre as campesinas, principalmente quando a certeza da impunidade vigora.

O home office, forma de trabalho amplamente falado neste contexto de pandemia do covid-19, esconde algumas desigualdades, entre elas a ampliação da divisão sexual e racial do trabalho. Para discutir essas questões, o SOS Corpo realiza no próximo dia 14 uma transmissão ao vivo, com Maria Betânia Ávila e Fran Ribeiro. Não perca!

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Em todo o país, coletivos, comunidades e iniciativas dos movimentos sociais têm se organizado de forma autônoma para ajudar as populações que cotidianamente estão desassistidas pelo Estado. Para além da solidariedade assistencialista pregada pelo capital, as iniciativas unem informação e ação política para mostrar que o problema da crise é a desigualdade social provocada pelo sistema.

Nós, da Articulação Feminista Marcosur, expressamos nossa preocupação com a crise global sanitária, a qual representa um risco para toda a população, levando os Estados a tomar medidas que tem um impacto diferenciado sobre as mulheres e as populações que estão em estado de maior vulnerabilidade. A atual crise econômica e social coloca em evidência o desumanizante modelo econômico capitalista e patriarcal que predomina no mundo.

O Sindicato das Trabalhadoras e Trabalhadores do Comércio Informal de Recife, está em campanha de arrecadação virtual de recursos com a finalidade de suprir o sustento, garantir o isolamento social e a dignidade das famílias das trabalhadoras e trabalhadores camelôs, ambulantes, barraqueiras (os) e feirantes enquanto durar a crise. Clique e seja solidária(o)!