Repercutindo dados do Anuário Brasileiro de Segurança Pública de 2019, Verônica Ferreira, integrante do SOS Corpo, analisa como no atual contexto brasileiro, a violência está sendo usada para reafirmar o domínio patriarcal contra meninas e mulheres.
violência contra as mulheres
O machismo, enquanto cultura, e a misoginia, como conjunto de práticas que a sustentam, ocupam lugares privilegiados atualmente no Brasil. Mais que naturalizado, o pensamento supremacista masculino de extrema-direita passou a ser institucionalizado, presente em forma e conteúdo pela estupidez e brutalidade de cada posicionamento presidencial.
Nesta quinta-feira, 19, na sede das Nações Unidas em Genebra, diversas organizações da sociedade civil brasileira de defesa dos direitos humanos, realizam mais uma ação pública de denúncia das violações sistemáticas dos DHs e da Democracia no país pelo atual governo.
O debate no Brasil não é sobre projetos ou ideias, mergulhamos numa crise profunda. Pode existir democracia sem estado de direito? Vídeo produzido conjuntamente pelo PAD – Processo de Articulação Internacional e a Articulação para o Monitoramento de Direitos Humanos no Brasil e aborda a situação brasileira desde a chegada do presidente Jair Bolsonaro ao poder.
“Hoje vivemos uma situação incomum, quase inusitada, apesar de algumas semelhanças. O governo Bolsonaro teve a façanha de realizar a inversão de uma história antiga transformando algumas mulheres em bobas acríticas da corte.”
Delegação brasileira compõe Agenda de Incidência Internacional com o objetivo de denunciar a organismos internacionais, a grave situação de violação de direitos humanos e da democracia na atual conjuntura do Brasil.
“Parece que foi ontem, mas nesse dia 13 de setembro, há exatamente um mês, nós, mulheres do campo, da floresta e das águas, agricultoras familiares, chegávamos a Brasília. Éramos 100 mil mulheres que com garra, força, ousadia e coragem marchamos desde as nossas comunidades para coroar a 6ª Marcha das Margaridas”
A 1ª Marcha das Mulheres Indígenas, que tem como tema “Território: Nosso Corpo, Nosso Espírito”, deve reunir 2 mil mulheres de diferentes etnias entre os dias 9 e 13 de agosto em uma articulação histórica contra os avanços neoliberais e o genocídio das populações indígenas
Azul Montoro foi assassinada por Fabián Casiva em outubro de 2017. Após investigação de um ano, o julgamento começou em 31 de julho, onde o crime de ódio contra uma pessoa trans é descrito pela primeira vez como feminicídio.
Nota publicada originalmente pelo Fórum de Mulheres de Pernambuco A Secretaria da Mulher do Recife, mente!!! O Fórum de Mulheres de […]