27/08/2016 – Visibilidade lésbica e feminismo em tempos de resistência

lesbicas

Há exatos 20 anos, precisamente no dia 29 de agosto de 1996, realizava-se no Brasil (Rio de Janeiro) o 1º Seminário Nacional de Lésbicas. Desde então, a data passou a ser dedicada a dar destaque às demandas dessas mulheres cujos direitos são aviltados exclusivamente por conta de sua identidade sexual. No Recife, o Fórum de Mulheres de Pernambuco, Ocupe Sapatão, Coletivo de Mulheres Lésbicas (Comles) e Coletivo Vai ou Racha estão propondo uma roda de conversa no sábado (27), às 17h, para debater visibilidade e feminismo em tempos de resistência. O encontro será no Casarão dos Movimentos Sociais, nº 190, e frente ao Mercado da Boa Vista.

Além da roda de conversa, haverá exposição artístico-cultural, com muita poesia, pintura, teatro, venda de comida e “isoporzinho da sapatão”. A pesquisadora Ana Paula Melo explica que a criação do Dia da Visibilidade Lésbica abriu um espaço para dar voz a esse sujeito político. “Antes, a manifestação das mulheres lésbicas ocorria somente no âmbito do movimento feminista ou movimento gay”, lembra.

Segundo Ana Paula Melo, a militância lésbica questiona o machismo e a heteronormatividade que regula a sociedade, excluindo outras formas de afeto. “Essa data é uma possibilidade de mostrar que as lésbicas existem e demandam políticas públicas específicas.”

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