Um brinde às sobreviventes do caos!

Realização: SOS Corpo

Gabi começa com poesia e lapada. Sendo a única trans no grupo de 30 mulheres começou pontuando que se por muito tempo as corpas pretas foram colocadas na cilada da representatividade, hoje é para as corpas trans que esta armadilha se destina. Ela pontua as intersecções entre o racismo e a transfobia, exemplificando o transfeminicídio como continuidade do projeto genocida colonial, visto que as trans assassinadas são pretas e periféricas. E como reflexão para as feministas presentes ela propõe o seguinte: se não estamos sendo acolhidas nesses espaços, significa que nosso lugar é a rua? Sim, muitas mulheres trans estão em situação de rua, vivem a rua e SÃO a rua. Pontuando que as trans são linha de frente da rua, lembra que é também para a rua, e não para espaços fechados, que o artivismo feminista é feito