Mulheres de classes populares e internet é tema de live, nesta terça, 16

Mulheres populares e desigualdades estruturais no uso das tecnologias e acesso à internet no Brasil. Esta é a questão central da live Nas rodas e nas redes: uso da internet por mulheres de movimentos populares, que a Universidade Livre Feminista realiza nesta terça, 16 de junho, às 17h30.

A live marca também o lançamento da publicação de uma pesquisa realizada com mulheres de classes populares e sua relação com a internet. O objetivo da pesquisa foi conhecer melhor a realidade das mulheres militantes de classes populares do Amazonas, Ceará e Pernambuco para traçar estratégias criativas de enfrentamento aos desafios de realizar processos de educação à distância, em meados de 2018. 

Após dois anos e um agravamento de uma crise civilizatória sem precedentes, o contexto de pandemia mostra como são atuais os desafios apontados na pesquisa, especialmente para mulheres negras, indígenas e que estão em territórios marcados pelos (des)interesses do capital. 

Para debater estas e outras questões geradas pelo estudo contaremos com a participação das colaboradoras da Universidade Livre Feminista: Sophia Branco, militante do Fórum de Mulheres de Pernambuco e organizadora  da publicação, Larissa Santiago (Blogueiras Negras), Priscilla Brito (CFEMEA) e Analba Brazão (SOS Corpo e Articulação de Mulheres Brasileiras). A live vai contar ainda com Valdina Souza de Oliveira (Coletivo Mulheres de Fibra da Amazônia) e Marciane Tapeba (Articulação das Mulheres Indígenas do Ceará e Federação dos Povos e Organizações Indígenas do Ceará).

Mais sobre a pesquisa

A pesquisa foi realizada através de oficinas focais que debateram a relação das participantes com as tecnologias e a internet. Em Parintins, Amazonas (AM), realizamos a pesquisa com mulheres urbanas e rurais de classes populares. Em Pacajus (CE), com mulheres de comunidades indígenas, quilombolas, pescadoras e agricultoras. E, em Recife (PE), as participantes são militantes feministas de diferentes periferias da Região Metropolitana. Nas rodas de diálogo, discutimos a forma como a internet está inserida no nosso cotidiano, quais são as dificuldades enfrentadas para o acesso à internet e como nos relacionamos com o conteúdo que acessamos nesse universo. 

Live Nas rodas e nas redes: uso da internet por mulheres de movimentos populares

Data: Terça, 16 de junho

Horário: 17h30

Nos canais da Universidade Livre Feminista:

YouTube: https://bit.ly/2YsxpI3

Facebook:https://bit.ly/3cW9SV1

Instagram: https://www.instagram.com/ulivrefeminista/

Deixe uma resposta

Esse site utiliza o Akismet para reduzir spam. Aprenda como seus dados de comentários são processados.

Next Post

Para compreender os oportunismos do fascismo

seg jun 15 , 2020
Toni Morrison, escritora norte-americana, analisou a capacidade do fascismo se infiltrar em qualquer estrutura. Com tentáculos patriarcais e racistas, ele domestica corpos — e visa eliminar aqueles que o ameaçam. Por isso é, hoje, nosso principal inimigo. Por CFEMEA, na coluna Baderna Feminista.