Mulheres acumulam tarefas pelo cuidado da família e da casa — e ficam mais expostas à violência doméstica. Crise sanitária é ainda pior para negras e pobres. Movimento feminista, em ascensão, pode cumprir papel importante
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Em entrevista ao Tibungo, podcast semanal do site Outras Palavras, Carmen Silva, educadora do SOS Corpo, analisa o contexto de quarentena e o impacto que crise sanitária do COVID-19 tem provocado na vida das mulheres.
Diante do avanço do vírus no mundo e sua consequente chegada no Brasil, as mulheres tem vivido dias de incerteza, de confinamento forçado e de intensificação das desigualdades sociais e econômicas, desvelando de forma cruel as contradições do sistema capitalista-racista-patriarcal.
A educadora comentou sobre as diferentes problemáticas que se colocam quando analisamos o atual momento através das lentes do feminismo e de como o movimento feminista tem um papel importante na defesa da vida e da democratização da sociedade.
Cada dia desse corona vírus e uma tormenta as vezes penso que não vou sobreviver sou uma mulher negra aos 55anos faz mais ou menos 06anis que não tenho trbalho fixo e agora com essa idade colico currículo em tido lugar e…,agora estou com pressão alta e na menopausa neste contexto de corona virus nós mulhers negras sifremos bastanre essa desigualdade e sifremos a violência urbana ainda mais somos discriminadas por ser muito pobres e ainda tem um agravante quando nus deparamis com o machismo até dentro de casa.
Isso nus maltrata muito hoje vivi em situação muito ruim
Excelente texto como todos os escritos de Carmen.
Muito verdadeiro.
Estou a quinze dias com meu companheiro dentro de casa e são muitas tarefas pra realizar dentro de casa.
Imagino as mulheres que sofrem violência…além de trabalhar o dia inteiro, o pior de tudo sofrendo ameaças ou sendo agredidas.