Mulheres acumulam tarefas pelo cuidado da família e da casa — e ficam mais expostas à violência doméstica. Crise sanitária é ainda pior para negras e pobres. Movimento feminista, em ascensão, pode cumprir papel importante.
entrevistas
Jornadas exaustivas, falta de protocolo nas unidades de saúde e de equipamentos de proteção estão entre os principais problemas de uma classe formada por 85% de mulheres no Brasil; confira a primeira reportagem da cobertura especial da Gênero e Número com a Revista AzMina.
Isabela Kalil, antropóloga que estuda o conservadorismo nas periferias de São Paulo, lança estudo sobre políticas antigênero no país e fala sobre o espaço das pautas progressistas no Brasil de Bolsonaro. Via Gênero e Número
Robeyoncé Lima, codeputada estadual da ALEPE pela mandata coletiva Juntas, fala sobre a importância de se ter pessoas trans na política institucional, sobre violência política de gênero e os desafios de construir uma política transinclusiva.
Em entrevista ao SOS Corpo, Amanda Palha, ativista travesti e militante pelos direitos humanos, apresenta seu ponto de vista sobre os desafios da luta pela visibilidade trans e as contribuições que o transfeminismo pode dar às lutas dos movimentos sociais para a superação dos sistemas que nos oprimem.
Mestre em educação sexual pela Unesp e autora de livro que auxilia na prevenção de abuso sexual infantil, Caroline Arcari analisa novos movimentos do ministério comandado por Damares Alves em relação à educação sexual: “Método fracassado” – Via Gênero e Número.
Desde o fechamento do Congresso em setembro, o Peru se encontra em um cenário de incerteza política. Em janeiro, haverá eleições dos representantes para um novo parlamento, porém os partidos não incluem a agenda de direitos das mulheres, a paridade, nem a alternância em suas listas.
Para as comunidades negras, as mulheres estão à frente da resistência. Neste #NovembroNegro trazemos diferentes iniciativas que pautam, no dia a dia, a prática antirracista como instrumento imprescindível à transformação social.
Há mais de 70 dias do crime socioambiental que atingiu todos os estados do Nordeste brasileiro, pescadoras e marisqueiras vivem em situação de emergência e de calamidade pública. Enquanto isso, no jogo de apontar culpados entre os governos federal e estadual, se reafirmam as dimensões do racismo ambiental, institucional e patriarcal da política brasileira.
Dia 28 de setembro é o Dia de Luta pela Descriminalização do Aborto na América Latina e no Caribe. No Brasil, o fundamentalismo e as forças conservadoras no poder têm influência direta para criminalização e na caça à autonomia das mulheres em decidir sobre suas próprias vidas.